quarta-feira, 16 de abril de 2014

POLITICA - PT começa processo de escolha do novo 1º vice-presidente da Câmara.

Brasília – Após reunião com a bancada hoje (15), o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), disse que até o dia 29 o partido irá indicar o novo 1º vice-presidente da Câmara. Questionado sobre o fato de a renúncia do deputado André Vargas (PT-PR) ainda não ter
sido entregue formalmente à mesa diretora, o líder afirmou: “O cargo pertence ao partido, e iremos indicar um novo nome”.
Vicentinho argumenta que, de acordo com o direito, “um contrato pode ser escrito até à mão em um pedaço de papel”. Com isso, para o parlamentar, a renúncia de Vargas, após anunciada, não pode mais ser questionada. André Vargas ocupava a 1ª vice, mas anunciou a renúncia no último dia 7, devido a denúncias de envolvimento com o empresário e doleiro Alberto Youssef.
Na reunião de hoje, segundo Vicentinho, ocorreu a primeira discussão sobre a substituição de André Vargas, mas ele não adiantou um possível nome. “Estamos analisando se vai ser homem ou mulher, mas não posso antecipar nada, até porque a ideia é não ter eleição, mas apenas uma indicação”, explicou.

De manhã, o vice-líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que existe uma divisão dentro do PT. Segundo ele, já foi apresentado o nome do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), mas há um grupo que defende que o cargo seja ocupado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Renúncia

Vargas havia anunciado, por meio da imprensa, que renunciaria também ao mandato de deputado nesta terça-feira. No entanto, de acordo com a assessoria da 1ª  vice-presidência, desistiu do anúncio porque, pela Constituição, a renúncia fica suspensa até a decisão final do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar sobre o processo que responde no colegiado. “Em face disso, o deputado André Vargas está reestudando a hipótese de renúncia”, diz o comunicado.
O documento distribuído à imprensa reproduz o § 4º do art. 55 da Constituição que diz: “A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais [conclusão do processo]”.  A assessoria do deputado mostrou aos jornalistas mensagem em que o deputado afirma: “Fui surpreendido com o disparate da posição do Conselho de Ética”.
André Vargas se licenciou do mandato parlamentar no último dia 7, por 60 dias, após denúncias de envolvimento dele com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato. Vargas admitiu ter usado um jatinho do doleiro para uma viagem de férias à Paraíba com a família no início deste ano, mas disse que desconhecia as atividades de Youssef.
Quanto a essa decisão de abrir mão da vaga na Câmara ou não, Vicentinho defende tratar-se de uma prerrogativa pessoal de Vargas. “Ele é o titular do mandato e tem o poder de escolher se renuncia ou não”, afirma.



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POSTADA:GOMES SILVEIRA
FONTE;REDE BRASIL ATUAL

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