Com o casamento quase selado entre Pros e PT para as eleições deste
ano, a possível candidatura de Tasso Jereissati (PSDB) ao Senado pode
plantar a semente da infidelidade dentro da base aliada de Cid Gomes
(Pros) no Estado. Na manhã de ontem, a nova posição do tucano em
concorrer à vaga
de senador despertou elogios tanto de opositores quanto
de aliados - muitos deles ex-tassistas – do governo na Assembleia
Legislativa.
“O senador sempre será bem vindo para disputar
cargo, qualquer que seja. O Tasso, no meu modo de ver, não deveria nunca
ter deixado de ser senador ou de exercer outro cargo no Ceará (...)
quem perdeu com a derrota dele na última eleição foi o Ceará”, diz Tin
Gomes (PHS).
Assim como ele, lideranças de outros partidos
aliados também demonstraram apoio à candidatura de Tasso. As adesões
partiram sobretudo do DEM, SDD e PSD, legendas hoje compostas em sua
maioria por ex-tucanos. “O presidente do DEM no Ceará, Chiquinho
Feitosa, já me falou que a entrada do Tasso na disputa altera tudo, que
teríamos de nos reunir para discutir”, diz João Jaime (DEM).
Também
formado por antigos aliados de Tasso no Ceará, o Pros de Cid Gomes foi
mais cauteloso ao falar sobre possível candidatura do ex-senador.
Questionados pelo O POVO, a maioria dos deputados da
legenda, entre eles ex-tassistas Welington Landim e Ivo Gomes,
preferiram não comentar o assunto. “Todas as candidaturas são
importantes para o processo democrático”, avaliou o ex-tucano Mauro
Filho (hoje Pros).
Eliane Novais (PSB), por outro lado,
reforçou que seu partido não apoia eleição de Tasso, tecendo críticas à
atuação do ex-senador. “Tasso tem todo direito de defender as questões
neoliberais dele, mas nós do PSB estamos fora, não o apoiamos”, disse.
Novo cenário
A
onda de apoios ao tucano prejudica planos do PT no Estado, que busca
unir a base aliada do governo em torno de José Guimarães (PT) ao Senado.
Com provável racha no caso de um rompimento entre Cid Gomes e Eunício
Oliveira (PMDB), a perda de apoio de partidos menores pode minar o
projeto petista de eleger um senador. Entre nomes próximos de Eunício
Oliveira, a entrada do ex-senador foi recebida positivamente. Para
Danniel Oliveira (PMDB), a participação de Tasso “fortalece a
democracia”. O deputado não descarta conversas entre Eunício e o tucano,
com possibilidade de acordo para a eleição.
SERVIÇO
Acompanhe a sessão da Assembleia desta quinta
Quando: a partir das 9h30min
Onde: Canal analógico 30 ou 31.3 digital. Ou pelo www.al.ce.gov.br
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Saiba mais
Nos
bastidores da Assembleia, diversos deputados comentavam que, com a
entrada de Tasso na disputa eleitoral, muitos parlamentares do Pros
deixariam de pedir votos para José Guimarães na eleição deste ano.
Isso
ocorre pois, mesmo com apoio declarado de Cid ao petista, muitos
parlamentares, sobretudo do Pros, ainda possuem ligações próximas com o
tucano.
Muitos dos deputados mais próximos de Cid integraram cargos nas gestões de Tasso no Ceará.
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POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;O POVO
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