A instabilidade política e administrativa no município de Quixadá, no Sertão Central cearense, muda o comportamento político, partidário e chama atenção para a formação de grupos e outras agremiações.
É o que podemos claramente perceber que vem acontecendo em Quixadá nos últimos meses. Haviam comentários que os motivos fossem as eleições para deputado estadual,
federal, senador da república, governador e presidente, que acontecem este ano, mas não é. O fracasso político e administrativo que reina no município ao longo de alguns anos, é notório, razão porque há a mudança de comportamental.
Os deputados representantes de Quixadá, Rachel Marques e Osmar Baquit experimentam um novo momento. Quando Ilário Marques era o prefeito, a deputada Rachel Marques destinava recursos da verba parlamentar, prioritariamente para Quixadá, hoje o prefeito é João Hudson aliado do deputado Osmar Baquit, razão porque nenhum centavo foi destinado de verba parlamentar pela deputada Rachel Marques para o município.
Já o deputado Osmar Baquit, enquanto Ilário Marques administrava Quixadá, também não destinou emendas parlamentares. Nesse sentido, os dois, ao que tudo indica, vão disputar os votos livremente, ou seja, não se escuta falar, ainda, em novos nomes de postulantes do município para a disputa de deputado estadual e nem para federal.
O mesmo não acontece com a eleição para prefeito de 2016. O caos político no município de Quixadá muda o perfil político, partidário e chama atenção para a formação de novos grupos e outras agremiações.
A população não aguenta mais tanto descaso, desleixo e falta de zelo por parte dos políticos de Quixadá, notadamente nas três ultimas administrações, principalmente, na atual. No campo político, ninguém se entende, ninguém confia em ninguém, cada qual no seu “quadrado”, ou melhor, no seu grupo político, tentando construir ou fortalecer as suas bases com o objetivo de permanecer poderoso.
Dai porque, novos grupos se formam e agremiações em situação de formação partidária nos estados e no País, são atraídas para Quixadá com o objetivo de serem alternativas já para 2016. O “tsunami” negativo político e administrativo, desperta pessoas comuns e empresários para os cargos de prefeito e vereador. Pelo menos dois partidos novos em fase de coleta de assinaturas para obtenção do Registro Legal junto ao TSE, se instalam em Quixadá, sendo o PMB – Partido Militar Brasileiro, que tem à frente o coronel aposentado Rômulo Tavares, e o PTS – Partido da Transformação Social.
O PTS acabou de criar e Instalar a sua Comissão Provisória Municipal. A reunião política aconteceu recentemente na residência do ex-vereador, ex-secretário municipal e também ex-petista Carlos Augusto Vitorino Cavalcante, popularmente conhecido por Carlinhos. O PTS foi fundado em 14 de Junho de 2007 na Câmara Municipal de Belo Horizonte – Minas Gerais. A expectativa é que esse partido se fortaleça suficientemente se tornando uma alternativa com vista à Câmara Municipal e prefeitura em 2016. Conheça o PTS – www.pts.org.com.br
A formação da Comissão Provisória ficou assim constituída:
Presidente: Gepson da Silva Freitas
1º Vice Presidente: Carlos Augusto Vitorino Cavalcante
2º Vice Presidente: Weslen Nobre da Cunha
SECRETARIA GERAL: João Soares de Freitas
1ª Secretária: Antonia Auxiliadora Almendra Oliveira
TESOURARIA GERAL: José Petronio Torres da Silva
1ª Tesouraria: Antonia Gerlane Gomes
1º VOGAL: José Wanderley Ferreira Barbosa
2º VOGAL: Antonia Eleni Machado Dias
POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;REVISTA CENTRAL
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