O
CAPS de Quixadá atende, em média, cem pessoas todos os dias. Trata-se,
assim, de um serviço indispensável. Além dos médicos, toda a equipe de
prestadores de serviço também está com salários atrasados. O atraso não é
pequeno: já são quatro meses sem receber proventos pelo trabalho
importante que realizam.
Na sexta-feira, 11, alguns vereadores,
profissionais da imprensa e populares se dirigiram ao gabinete do
Prefeito João Hudson para reivindicar um plano emergencial de socorro à
saúde pública. Até mesmo mortes por atendimentos inapropriados no
hospital Eudásio Barroso tem sido apontadas por populares.
Durante a reunião, o repórter Leanderson Pereira, da rádio Central Fm,
fez uma pergunta que deixou o Prefeito em uma ‘saia justa’, como se
costuma dizer. O jovem fundamentou sua argumentação relembrando ao chefe
do Poder Executivo dados do Portal da Transparência indicando que
repasses volumosos, em base mensal, haviam sido feitos para atender às
demandas do CAPS. Daí perguntou onde estava o dinheiro do repasse, já
que os médicos e outros funcionários não estavam recebendo seus
salários.
A única coisa que o prefeito disse foi que ‘precisava ter uma conversa bem longa com o pessoal da saúde’. Além de não ser satisfatória, a resposta levantou uma questão importante: até que ponto João Hudson consegue supervisionar e fiscalizar sua própria gestão?
“O atraso não é de apenas um mês, mas de
quatro meses. Como ele pode, até agora, não saber os motivos para o
atraso? Essa conversa longa já não estaria atrasada também?”, perguntou o
jovem repórter Leanderson em conversa com editores do Monólitos Post.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Monólitos Post
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