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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

ATRÁS DAS GRADES - Ministério Público Estadual emite novo parecer contra a soltura dos PMs acusados da chacina de Messejana

O Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) emitiu nesta terça-feira (6) mais um parecer contrário ao pedido de liberdade para os 44 policiais militares presos sob a suspeita de envolvimento
na chacina de Messejana. Os 44 servidores da Segurança Pública viraram réus em um processo e estão cumprindo prisão preventiva desde o fim de agosto, portanto, há cerca de quatro meses, quando foram denunciados perante a Justiça por uma força-tarefa do MP.
Diante da recusa do Judiciário em conceder o habeas Corpus aos militares, movimentos em defesa dos PMs estão se mobilizando nas redes sociais para que um abaixo-assinado eletrônico seja encaminhado às autoridades pela soltura dos servidores.
O novo parecer contrário à libertação dos PMs ressalta que a prisão preventiva tem como objetivo a garantia da ordem pública e da aplicação da lei. Os promotores estão convencidos da partição dos acusados na morte de 11 pessoas e tentativa de homicídio contra outras seis, fato ocorrido na madrugada do dia 12 de novembro do ano passado nos bairros Curió, Lagoa Redonda e Conjunto São Miguel, na Grande Messejana. Foi a maior chacina já ocorrida na história de Fortaleza.
Juízes e promotores
No dia 25 de agosto, os juízes de Direito, Eli Gonçalves Júnior, Luiz Bessa Neto e Adriana da Cruz Dantas decretaram a prisão preventiva dos 44 policiais militares, atendendo ao pedido do Ministério Público Estadual representado pelos promotores de Justiça, Marcus Renan Palácio dos Santos, Joseana França Pinto, Marcos William Leite de Oliveira, Eloílson Augusto da Silva Landim, Felipe Diogo de Siqueira Frota, Manoel Epaminondas Vasconcelos Costa, Francisco Rinaldo de Sousa Janja, Alice Iracema Melo Aragão, Humberto Ibiapina Lima Maia, André Clark Nunes Cavalcante, Márcia Lopes Pereira e Franke José Soares Rosa.
Ao final da denúncia contra os militares, os 12 promotores que assinaram o pedido de prisão preventiva assinalaram que, ao cometerem a chacina, os militares, “aproveitaram-se da neurose coletiva, vestiram-se de verdadeiros deuses, senhores da vida e da morte, desafiaram o Estado, aviltaram nossa condição de humanos, alimentaram e impulsionaram as vergonhosas estatísticas (da criminalidade no Ceará), que tanto nos discriminam frente às comunidades estadual, nacional e internacional”.
A defesa dos militares alega que o Ministério Público emitiu uma denúncia “generalizada”, sem individualizar a conduta de cada um dos denunciados, além de ter pedido a prisão de pessoas inocentes e que estavam  apareceram nos locais de crimes  por terem recebido ordem para isto, já que estavam de serviço. Alegam também fragilidade nas provas apresentadas pelo MP, como simples imagens dos carros dos PMs, fotografados por câmeras do sistema de fiscalização do trânsito. 
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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