terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

CEARÁ - Técnico do Ceará, Givanildo Oliveira destaca as prioridades

Discreto, com pouco papo e muita observação. Foi assim que Givanildo Oliveira deu início à sua passagem como técnico do Ceará.
No seu primeiro dia de trabalho no clube, acompanhou, sem fazer intervenções, o treino técnico-tático que os atletas fizeram no gramado de Porangabuçu, ontem à tarde. Antes da atividade, foi apresentado ao grupo e bateu um papo com os jogadores no vestiário. Foi quando deixou claro o estilo Givanildo de ser: sério, disciplinador, mas justo.

“O jogador tem que ser profissional. Se quer que eu seja um pai, eu vou ser. Se não quer... Felizmente, na minha carreira sempre tive o grupo do meu lado. Não tem esse negócio de dar surra em ninguém, não. Eu sou amigo. E sempre fui em qualquer clube em que trabalhei. Tem gente que acha assim: ‘não dá para o senhor dar uma risada?’. Como vou rir? Não tô achando nada engraçado. É meu jeito. Eu sou sisudo, sou calado, mas o coração é grande”, garantiu o treinador, de 68 anos, na coletiva de imprensa.

Ao falar de suas prioridades no Ceará, o treinador sabe bem aonde quer chegar. E o primeiro passo passa pelo Campeonato Cearense, competição da qual ele faz questão de ressaltar a importância. “Muitos acham que o Estadual já acabou. Eu não. Acho que o torcedor continua gostando do Estadual. É a rivalidade, e isso leva o futebol para frente. Espero que possamos ser felizes e conquistá-lo”, afirmou o técnico, que tem no currículo 10 títulos estaduais em cinco estados diferentes.

Acesso é outra palavra que ele conhece com prioridade. Já conquistou seis na carreira (5 para a Série A do Brasileiro e 1 para a Série B). “Esse lance de acesso é muito bom pra mim, mas não mexe com meu ego. Sou chamado de ‘Rei do Acesso’. O ruim é se eu passasse na rua e se dissesse ‘esse cara nunca subiu um time, nunca ganhou nada’. Aí é complicado”.
 
A ESTREIA
Antes de pensar em títulos e acesso, Givanildo foca na sua estreia pelo Alvinegro, amanhã, às 19h30min, no Castelão, contra o Flamengo, pela Primeira Liga. Para essa partida, lamenta a falta de tempo para colocar sua filosofia de jogo em prática. “Agora vai ser mais na teoria, na conversa. Depois desse jogo, sim, terei tempo de fazer uns três trabalhos táticos”, pontuou ele, que montará o time a partir das informações que recebeu do auxiliar Daniel Azambuja, que comandou o time no último jogo, contra o Guarani-J.
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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