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quarta-feira, 22 de março de 2017

POLICIA - Integrantes de facção migram de antiga fábrica após ocupação policial

Integrantes das facções criminosas da Comunidade do Gueto,
localizada no cruzamento da avenida Francisco Sá com a rua Senador Robert Kennedy, na Barra do Ceará, têm migrado do prédio da invasão

na antiga fábrica de jeans Vilejack à procura de esconderijo em bairros vizinhos. A informação é do comandante da 3ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar (Pirambu), major Wagner Nunes.


Desde o último dia 4, a comunidade tem sido um dos alvos da operação Marco Zero, da Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), que tem ocupado as áreas a fim de inibir ação de organizações criminosas. Na tarde de ontem, O POVO visitou o conjunto de prédios da antiga Vilejack que era reduto de integrantes da Turma do Gueto, que se aliou ao Comando Vermelho (CV).

De acordo com o major Nunes, traficantes com armas costumavam ficar na cobertura do prédio principal da fábrica prontos para receber a tiros grupos rivais. Nunes explica que as comunidades do Parque Leblon, Morro do Santiago e os chamados Gafanhotos, do bairro Vila Velha, além do Primeiro Comando da Capital (PCC), são inimigos dos 3V (do Vila Velha) e de gangues do Jardim Iracema e do Gueto, que são ligados ao Comando Vermelho (CV).

Criminosos usavam a antiga fábrica para guardar armamento, drogas e explosivos. Túneis onde foi encontrado um fuzil, em agosto de 2016, permanecem abertos.

De acordo com o comandante, antes mesmo da operação Marco Zero, já havia incursões policiais no Gueto. “Há pelo menos 20 dias, a gente tem a nítida certeza que no Gueto está ficando até mais difícil de abordar algum suspeito. Aquelas pessoas que nós temos certeza que participam do crime estão se saindo”, relatou.

No momento em que a reportagem esteve na comunidade, ontem, não havia barricadas nas entradas, mas é sabido que, ao longo do dia, os obstáculos são recolocados. Major Nunes diz que os próprios moradores o fazem, na tentativa de dificultar entrada de criminosos de outras áreas e, assim, se protegerem de possíveis ataques e confrontos. “Aqui não fica mais de dez minutos sem passar uma viatura. Sempre que é visto algum obstáculo, é retirado”, diz.

Ainda eram visíveis, não só na Vilejack, mas em ruas próximas, as iniciais do Comando Vermelho por várias paredes. Dentro da antiga fábrica, ameaças a policiais militares. De amarelo, a Polícia já havia deixado frases de retomada da área, mas os integrantes de facções fizeram rasuras. Áreas pichadas, que haviam sido pintadas de branco, em seguida, apareceram “repichadas”.

A situação de tomada de poder pela Polícia tem incomodado os integrantes do CV, tanto que o secretário da Segurança, André Costa, sofreu ameaças pelo Facebook. Diante da morte do cabo da Polícia Militar, Luís Carlos Ribeiro, 49, no dia 18, Costa afirmou que a Polícia atuará de forma ostensiva e não recuará diante de grupos criminosos.

FONTE - O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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