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terça-feira, 14 de março de 2017

POLITICA - Caixa dois sempre foi "modelo reinante", diz Emílio Odebrecht a Moro

Emílio Odebrecht, patriarca do grupo, afirmou ontem em depoimento a Sérgio Moro que o caixa 2 sempre foi “modelo reinante”
na relação da empresa com polítiocs no Brasil. Pai de Marcelo Odebrecht, Emílio afirmou que a empreiteira já paga doações não contabilizadas desde a época de seu pai, Norberto Odebrecht, que deixou o controle do grupo em 1991.

Sobre o assunto


“Isso (caixa 2) sempre foi o modelo reinante no País e que veio até recentemente. Porque houve o impedimento e foi a partir de 2014 e 2015. Mas até então, sempre existiu, desde a minha época, da época do meu pai, da minha época e também de Marcelo, de todos aqueles que foram executivos do grupo”, disse Emílio.

O patriarca da Odebrecht depôs como testemunha de defesa do filho, Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015 na Operação Lava Jato e condenado a 19 anos e quatro meses de prisão. Os depoimentos, realizados por videoconferência, foram colocados sob sigilo por Sérgio Moro, mas foram divulgados por diversos veículos de imprensa na tarde de ontem.

Apesar de admitir a prática de doações não contabilizadas, Emílio negou corrupção na Petrobras e argumentou que não foi o filho, Marcelo, o responsável pelos pagamentos não contabilizados da empresa. Nessa ação penal, Marcelo é acusado de pagar propinas para o PT via o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, preso em setembro do ano passado.

“Histórico e cultural”
Ouvido também nesta terça-feira, o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também disse que a prática de caixa 2 em campanhas eleitorais é “histórica e cultural”. O ex-gestor, no entanto, negou que a prática esteja necessariamente associada a atos de corrupção ou lavagem de dinheiro.
 
Ele relatou ter respondido a perguntas do advogado de defesa de Palocci e também feito esclarecimentos solicitados por Moro. Mas se eximiu de dar detalhes sobre as indagações, lembrando que o processo corre sob sigilo e que, caso quebrasse essa exigência, poderia correr o risco de entrar no fórum como testemunha e sair como réu.

O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, afirmou ainda que Emílio Odebrecht disse desconhecer que o apelido “italiano”, incluído na lista da Odebrecht, se referia ao ex-ministro.

“Emílio Odebrecht foi muito claro em dizer que jamais ouviu dizer que o Italiano fosse o Palocci e que só conversou com Palocci sobre assuntos institucionais”, diz. (com agência Estado)
Saiba mais

Ao se manifestar sobre a divulgação dos depoimentos de Emílio Odebrecht e Márcio Faria, delatores da empreiteira, que estavam sob sigilo, o juiz da Lava Jato esclareceu que houve uma falha na inclusão dos vídeos no processo eletrônico.

O juiz, contudo, defendeu a liberdade de imprensa no caso. “Quanto ao que ocorre fora do processo, com a divulgação dos vídeos pela imprensa, não cabe a este Juízo providências, já que não estão obrigados à manutenção do sigilo, prevalecendo a liberdade de imprensa”, observou.

Na audiência, Moro acatou o pedido da defesa dos executivos e decretou o sigilo ao conteúdo dos dois depoimentos.

FONTE ;O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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