domingo, 12 de março de 2017

POLITICA - Efeito Odebrecht. Delações atormentam políticos brasileiros

Medo, preocupação, paralisia são as palavras utilizadas por políticos brasileiros e seus
assessores para descrever a nova etapa de investigações derivada das delações de executivos da Odebrecht.
O poder de destruição dos cerca de 900 depoimentos judiciais ameaça o governo Michel Temer, que tenta emplacar a reforma da previdência em um Congresso concentrado em diversas iniciativas para descriminalizar o caixa dois em campanhas eleitorais.
 

“Esta sexta-feira é o último momento de calma antes da crise política que surge e vai se prolongar por vários meses. É um momento muito ruim para a credibilidade política, que no Brasil nunca foi muito alta”, disse o sociólogo e autor político Alberto Almeida, do Instituto Análise. “Já tivemos grandes escândalos, mas todos se resolveram dentro do mundo político. Agora há um conflito entre o mundo político e o Poder Judiciário e esta possibilidade já não existe”.
 

A situação ficou ainda mais tensa após o STF aceitar, esta semana, uma ação contra o senador Valdir Raupp, do PMDB de Temer, por entender que há indícios de ilegalidade na origem de doações registradas de campanha.
Com a decisão, se amplia o raio de ação e os potenciais afetados pela Operação Lava Jato, que investiga os subornos envolvendo a Petrobras e casos conexos. Um assessor parlamentar ligado ao caso Raupp disse que a “decisão do STF deixou o mundo político abalado”.


O clima em Brasília antes das denúncias que serão apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já começa a afetar o calendário de reformas de Temer: “Cada vez que surge uma nova onda da Lava Jato o Congresso para”, disse um funcionário da Câmara dos Deputados, que pediu para não ser identificado.
 

Com tanto em jogo, o futuro da maior operação de combate à corrupção no Brasil não está assegurado.
 

“Acredito que há risco de um retrocesso...”, disse o juiz Sérgio Moro, figura central da Lava Jato. “Há muitas investigações em curso. É preciso ver qual será seu destino”. (AFP)
FONTE ; O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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