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sexta-feira, 10 de março de 2017

POLITICA - Fissuras na base aliada ameaçam as reformas

O presidente Michel Temer (PMDB) reagiu com cautela às recentes críticas do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros.
Em resposta, Temer chamou o colega de partido para uma conversa ontem à noite no Planalto. O apoio de Renan é importante para que o governo consiga aprovar propostas difíceis, como a reforma da Previdência., principalmente depois que partidos da base de Temer expuseram discordâncias quanto às reformas. 

Sobre o assunto




Na última quarta-feira, 8, Renan deixou claro que desaprova nomeações para cargos importantes e afirmou que Temer está sendo manipulado pelo ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, hoje preso pela Lava Jato em Curitiba. O senador também criticou o texto da reforma da Previdência em vídeo que publicou nas redes sociais. 



“Os últimos sinais emitidos pelo governo com as nomeações é que há uma disputa interna entre o PSDB e o núcleo originário da Câmara, que foi liderado pelo Eduardo Cunha. Se [Michel Temer] não está fazendo esta leitura, deve estar equivocado pelas decisões que tomou”, disse.



Renan não gostou da nomeação de Osmar Serraglio para o Ministério da Justiça nem da do deputado André Moura para líder do governo no Congresso, um cargo que costumava pertencer a um senador. 



Para o cientista político Paulo Baía, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a insatisfação do senador peemedebista é um artifício para criticar as reformas do governo um ano antes de sua candidatura à reeleição no Senado. 



“A reforma da Previdência será polêmica, e ele tem mandato em xeque e não pode ficar divorciado do pensamento do eleitor. A reforma está num processo de debate e discussão acirrada na Câmara e no Senado. Será maior no Senado porque o pano de fundo é a eleição dos senadores, vários terminam mandato em 2018. Renan está numa logica de manter liderança e dar substrato à reeleição”, analisou. 



O deputado federal tucano Raimundo Gomes de Matos afirmou que o PSDB teme que o clima de disputa no PMDB atrapalhe votações importantes. Ele também negou que o partido esteja ocupando mais espaço do que deveria no governo. Segundo Raimundo, a disputa é resultado de ostracismo de Renan após deixar presidência do Senado.



“Estive no Senado com Antonio Anastasia, Tasso Jereissati e Aécio Neves. Em momento algum se falava em cargos. Todos estão preocupados com a retomada das questões econômicas. [A situação do PMDB] não deixa de ter reflexo nas votações inclusive porque hoje se tem uma oposição que se dedica em fazer oposição por oposição, apesar de toda a crise”, apontou.



Também na base, o deputado federal Genecias Noronha (SD) disse que, apesar dos desafios das brigas de poder dentro do PMDB, Temer é suficientemente habilidoso para aprovar as reformas, mas haverá percalços pelo caminho. “Ali é briga por espaço. Senado quer indicar ministro e Câmara também para o mesmo cargo. Pode afetar a unidade da base”, avaliou o 

parlamentar.

Saiba mais



Ofensiva

Na última quarta, ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, esteve no Congresso para negociar reforma da Previdência com parlamentares. Ele chegou a dizer que, se eles não aprovassem a medida, não haveria recursos para emendas dos deputados. Por meio das emendas, parlamentares conseguem dinheiro para projetos em seus estados . 


PDT ameaça sair

O presidente do PDT Carlos Siqueira, partido que detém o Ministério das Minas e Energia, ameaçou fechar questão contra a reforma. Segundo ele, as regras estão muito rígidas para trabalhadores rurais e pessoas mais miseráveis.

COM INFORMAÇÕES DO O POVO

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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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