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sexta-feira, 17 de março de 2017

POLITICA - Força-tarefa da Lava Jato vai apurar corrupção em outros continentes

Em 17 de março de 2014, uma investigação da Polícia Federal baseada em Curitiba chegava ao doleiro Carlos Habib Chater,
suspeito de usar um posto de gasolina em Brasília para lavar dinheiro. A PF logo descobriu que o Posto da Torre também gerenciava contas bancárias pelas quais circularam valores que depois seriam distribuídos entre políticos. Não tardou, e o caso se transformou no pontapé inicial da maior operação de combate à corrupção no Brasil. E Habib virou o preso número um da Lava Jato.
Três anos, 125 condenados e 78 acordos de delação depois, a Lava Jato deixa o solo brasileiro para apurar malfeitos em outros continentes nos quais empreiteiras nacionais realizaram negócios suspeitos. Hoje, a força-tarefa da operação na capital paranaense anuncia acordo de cooperação jurídica internacional com órgão de combate a fraudes no Reino Unido.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, participam do encontro, na sede da Procuradoria da República, os procuradores Carlos Fernando dos Santos Lima e Deltan Dallagnol; o secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (PGR); e o representante da unidade de inteligência do Serious Fraud Office, Marc Brown. Sem falar com a imprensa, os procuradores também finalizam um balanço geral dos três anos de Lava Jato, que será apresentado hoje na sede da Procuradoria.

Ontem, O POVO acompanhou parte dos trabalhos do time de procuradores envolvidos com a apuração dos crimes relacionados à Petrobras. Na mesma semana em que Rodrigo Janot, chefe da PGR, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma lista contendo 83 pedidos de abertura de inquérito contra políticos com foro privilegiado, o ritmo era vertiginoso no oitavo andar do edifício, no centro de Curitiba. Com a nova lista de Janot, que remete ações para outras instâncias do Judiciário, novos pedidos de inquérito devem ser abertos no Paraná.

Do lado fora do prédio da Justiça Federal em Curitiba, onde despacha o juiz federal Sergio Moro, um grupo de manifestantes mantém acampamento há um ano. Segundo eles, o intuito é garantir apoio irrestrito ao magistrado, de cuja janela, no segundo andar do edifício, pode ver a pequena aglomeração exibindo faixas em verde e amarelo e vestindo camisetas que estampam o seu rosto.

Para Cristiano Roger Pereira, um dos líderes do movimento Curitiba contra a Corrupção (CCC), embora colecione prêmios internacionais e tenha encarcerado poderosos como Marcelo Odebrecht (o empresário está preso na Superintendência da PF em Curitiba), a Lava Jato ainda corre riscos. “O que nos mantém aqui é a luta que a Lava Jato ainda tem que traçar. Estamos apoiando o Moro também como uma pressão ao STF, que é onde está mais amarrado. Saiu a nova lista do Janot, mas, da lista anterior, não houve ainda nenhum julgamento”, justifica Pereira.

Ontem, o grupo comemorou um ano de acampamento. Cerca de 15 pessoas cantaram parabéns em torno de um bolo confeitado com o rosto de Moro. A quem passasse pela avenida, eles pediam ajuda para “limpar o Brasil dos canalhas”.
SAIBA MAIS

Reforma política
Por meio da Lava Jato, foi descoberto que dinheiro oficialmente doado em campanhas eleitorais podiam ter origem em obras superfaturadas. Foi a partir da operação que o debate sobre reforma política ganhou força. As doações de campanha por empresas foi vedada, mesmo contra a vontade parlamentares e com ajuda da pressão popular e de entidades.

Foro privilegiado
A prerrogativa de foro também tem sido debatida com mais fervor após a Lava Jato. Na primeira instância, através do juiz Sérgio Moro, investigados são presos e condenações são mais rápidas. Com foro, parlamentares têm de ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal, órgão colegiado, o que leva mais tempo para chegar a uma conclusão ou punição.

FONTE - O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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