quarta-feira, 15 de março de 2017

POLITICA - Para acusados, delação deve ser vista com ressalva


Parlamentares e ministros que são alvo da Lava Jato reagiram aos novos pedidos de inquérito do Ministério Público
tentando minimizar o peso das delações de ex-executivos da Odebrecht.

Líder de Michel Temer no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) -que já é alvo de investigação- disse que “não há demérito em ser inves
tigado, há demérito em ser condenado”.
O PMDB afirmou que “apoia as investigações e reafirma a necessidade de se esclarecer a verdade dos fatos.” Por meio de suas assessorias, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) afirmaram que não se pronunciariam até que sejam divulgados detalhes.
Doações
O ministro Bruno Araújo (Cidades) afirmou que, “de acordo com a legislação eleitoral”, solicitou doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht. “O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas.”
O ministro Gilberto Kassab (Comunicações) não se manifestou até as 20h. A assessoria do senador José Serra (PSDB-SP) informou que ele só vai se manifestar depois que as informações forem oficiais.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), não quiseram comentar o pedido de investigação. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), também não comentou.
O senador Edison Lobão (PMDB-MA) citou o ministro Teori Zavascki, antigo relator da operação, para dizer que a delação “deve ser vista com reserva”. “Elas nada mais significam do que um roteiro para que se investigue”.
Defesa
Em nota, o PSDB, partido cujo presidente nacional é o senador Aécio Neves (MG), afirma que “sempre defendeu a realização de investigações, pois considera que esse é o melhor caminho para esclarecer eventuais acusações”.
As defesas de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva afirmaram que só se pronunciarão a partir do conhecimento do teor das delações. Antonio Palocci e Guido Mantega não responderam.

FONTE - O ESTADO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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