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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Deputados destacam ramificação da Operação Lava Jato no Ceará

Os possíveis desdobramentos da Operação Lava Jato no Ceará foram tema de pronunciamento, da sessão
de ontem, no plenário da Assembleia Legislativa. O deputado Ely Aguiar (PSDC) levou o assunto para a tribuna da Casa e enfatizou que o Ministério Público Federal (MPF) já está colhendo denúncias relacionadas a licitações e superfaturamento de obras. “Estamos falando sem fazer julgamento prévio, mas esperamos que tudo seja investigado”, defendeu.
Entre as denúncias, o parlamentar citou indícios de irregularidades na licitação do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor). Segundo Ely Aguiar, o ministro Edson Fachin – relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) – encaminhou à Procuradoria da República no Ceará petição para que o órgão investigue o caso. A licitação para o programa, lembrou Ely Aguiar, foi realizada na gestão da ex-prefeita Luizianne Lins. “Não sabemos que reflexos isso tem na gestão atual. Isso as investigações irão mostrar”, disse.
Na avaliação do deputado, a AL e a Câmara Municipal de Fortaleza deveriam instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar essas denúncias. “Mas isso não acontece. Então, a esperança é que o Ministério Público investigue mesmo”, afirmou.

Gestão Cid
Ely Aguiar ressaltou, ainda, a delação do ex-diretor da construtora Odebrecht, João Pacífico, quanto ao pagamento de R$ 500 mil ao ex-presidente da Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra) Leão Montezuma, que ocupou o cargo durante o governo Cid Gomes. Além disso, o parlamentar citou denúncias de superfaturamento, também na gestão do ex-governador, na licitação das obras da Arena Castelão.
Para Ely Aguiar, a sociedade está desiludida com a classe política. “Todas as leis que aprovamos ou são para obedecer a direcionamentos do Governo, ou são para benefício próprio. A imagem do político está muito desgastada”, lamentou.


O líder da oposição, deputado Capitão Wagner (PR), ressaltou que, da mesma forma que “o Ceará não é uma ilha e não é imune à crise que atinge todo o País, pode ser sim que os nomes de diversos políticos daqui surjam nas investigações da Lava Jato”. Ele defendeu uma investigação ampla, independente do partido dos indiciados.
O deputado Roberto Mesquita (PSD) asseverou que a Lava Jato marca um momento de divisão na história do Brasil. “A corrupção corre no nosso País há bastante tempo”, afirmou.
Já Ferreira Aragão (PDT) criticou a atuação da construtora Odebrecht e opinou que a Lava Jato “irá fazer com que o empresário pense duas vezes antes de roubar ou se associar com políticos ladrões”.


FONTE - O ESTADO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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