Aproximando-se a eleição do comando do diretório municipal do PT, candidatos à presidência Deodato Ramalho e Acrísio Sena distribuem acusações aos grupos petistas que representam. Deodato diz que o
Ex-vereador, Deodato acusa Acrísio – próximo do governador Camilo Santana (PT), que, por sua vez, tem ligações com RC e o grupo dos Ferreira Gomes – de ter aliados causando “interferência, operando diretamente através do Lúcio Bruno, um dos operadores políticos do gabinete do prefeito”.
Ainda de acordo com Deodato, haveria também influência de “vereadores”. “Uma das operadoras mais fortes é a Larissa Gaspar (PPL). Como ela já foi do PT, cooptou uma liderança filiada formalmente, que é o Marcos Sousa (assessor de Larissa), que opera no gabinete do prefeito com oferta de emprego, de benesses, de cesta básica”, dispara.
A denúncia foi amplificada pela ex-prefeita Luizianne Lins (PT), que afirmou existir “materialidade” e “pressão da administração municipal sobre filiados do PT”.
Acrísio retruca ao dizer que “lamenta” ver “companheiros históricos” deixando “o debate de temas relevantes para a cidade” para partir para “ação totalmente descabida e sem propósito”. Ele faz a réplica com outra acusação.
“Eles não têm como explicar por que que a sede do partido hoje está fechada, com funcionários com salário atrasado, e ficam achando pretexto pra justificar essa argumentação”, diz Acrísio.
Deodato responde que o companheiro “conhece as dificuldades financeiras” e que “o grupo de Acrísio também faz parte da direção do PT”.
A vereadora Larissa Gaspar diz que a acusação é “absurda” e “falaciosa”, “sem prova nenhuma” e que “as pessoas são livres para votar em quem quiserem”. “Nunca tive conversa nenhuma com o Paço ou com o Lúcio, nem com o Acrísio sobre questões internas do PT”, falou.
O prefeito Roberto Cláudio afirma que é clara a “tentativa de criar fato” e que nem em sua eleição interferiu no PT. “Ainda mais em eleição partidária. Eu só me meto no meu partido”, disse.
Saiba mais
Acrísio e RC
Segundo Deodato Ramalho e seu grupo, a ideia de Acrísio Sena e seus aliados é, com o mando da direção municipal do PT, estreitar laços com PDT dos Ferreira Gomes e apoiar candidatura presidencial do Ciro Gomes (PDT) em 2018. Enquanto Acrísio expressa intenção de aproximar o PT de outros partidos para evitar “isolamento” atual, com a sigla “sem nenhum aliado”, o vereador nega intenção de “montar palanque” para outro candidato em 2018 que não o ex-presidente Lula.
Eleições do PT
As eleições do diretório municipal da legenda estão agendadas para o próximo sábado, 8, das 8 às 17 horas.
FONTE - O POVO
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POSTADA POR GOMES SILVEIRA
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