sexta-feira, 26 de maio de 2017

PT discute antecipação de eleições para 2017

Diante da incerteza provocada pela crise política, o PT começa
a discutir na semana que vem a ideia de antecipar as eleições de 2018 para 2017 caso o presidente Michel Temer perca o cargo.
A proposta é uma alternativa à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estabelece eleições indiretas para um mandato-tampão, alvo de resistência de governistas.
A ideia, ainda embrionária, será levada à reunião da bancada petista na Câmara na terça-feira (30). Se aprovada pelos deputados, será debatida no congresso do partido nas próximas quinta, sexta e sábado (1º, 2 e 3 de junho).
A ideia discutida pelos petistas é de estabelecer um mandato de até cinco anos para o presidente eleito nestas eventuais eleições antecipadas.
“A situação está indo para um ponto onde, talvez, tenhamos que evoluir para eleições gerais”, afirmou à reportagem o líder do PT, Carlos Zarattini (SP).

O PT tem defendido a realização de eleições diretas e a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) apresentada pelo deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) no ano passado.
A PEC diz que, em caso de vacância do cargo de presidente em até seis meses do fim do mandato, novas eleições diretas sejam convocadas no país.

Proposta
O texto é uma proposta de mudança à Constituição, que atualmente diz que, em caso de queda do presidente tendo decorrido pelo menos dois anos do mandato, o próximo ocupante deve ser escolhido por eleições indiretas, ou seja, pelo Parlamento.
A proposta enfrenta resistência dos governistas, que preferem as indiretas.
“Na medida em que a gente apresenta uma solução maior [a antecipação das eleições], tem chances de ter apoio maior [que a PEC das diretas]”, afirmou o líder petista.

Como a Folha de S.Paulo mostrou nesta quinta (25), o PT já avalia como irá agir no pleito indireto que a Constituição determina caso Temer saia do cargo.

A reportagem apurou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o partido a negociar o apoio ao processo indireto, o que só mudará se os protestos de rua pró-diretas ganharem corpo, deixando a circunscrição dos sindicatos e movimentos à esquerda.
As condições básicas do partido para apoiar quem quer que seja são, segundo o líder, a suspensão das reformas trabalhista e da Previdência, a reabertura do debate sobre elas, a realização de uma reforma política “democrática”, sem financiamento privado.


FONTE - O ESTADO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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