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sábado, 6 de maio de 2017

Saída de Dirceu e habeas corpus de Palocci revelam racha no Supremo

Ainda não há previsão de quando a Corte irá deliberar sobre o cado de Palocci. Ao pedir que o plenário completo discuta o habeas corpus de Palocci, Fachin
marcou posição nesse xadrez que se estabeleceu dentro do STF. Alguns ministros são favoráveis aos métodos da força-tarefa, que incluem longas prisões preventivas e conduções coercitivas sem notificação prévia. Outros não. Antes de Dirceu, Fachin já havia sido voto vencido em três sessões realizadas nos últimos dias que colocaram em liberdade condenados pelo juiz Sérgio Moro na segunda turma. Foi no grupo de cinco ministros, fruto de uma divisão do tribunal feita para dar agilidade aos julgamentos, que o relator da Lava Jato viu seus colegas abrirem a tranca o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e o pecuarista José Carlos Bumlai. O empresário Eike Batista foi solto por decisão individual de Gilmar Mendes. Pelo retrospecto recente, a segunda turma, formada por Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Celso de Mello e Fachin, tende, no placar, a discordar do relator da Lava Jato e flexibilizar as decisões de Moro.
    Thomaz Pereira, professor de Direito da Faculdade Getúlio Vargas-Rio, afirma que existem duas explicações “possíveis, independentes e não excludentes” para o pedido de Fachin de votar o habeas corpus no plenário. “Uma é uma questão técnica: ele argumenta que a decisão da turma é uma mudança de jurisprudência no STF, e que como tal precisa de pacificação [consenso] na Corte, o que caberia ao plenário”, afirma. Ele aponta, ainda, que é correto que o conjunto dos ministros delibere quando existe alguma rusga. A outra explicação é que “após ser voto vencido ele acredita que tem mais chance de ser vencedor no plenário”. Para Pereira, Fachin terá que ser “claro em seus argumentos”, e “se comportar da mesma maneira em casos semelhantes” para que a população não considere a medida incoerente. O professor evita fazer prognósticos com relação à votação do habeas corpus no plenário.
    Com exceção de Eike, os outros três libertados na segunda turma haviam sido condenados em primeira instância e aguardavam o julgamento de seus recursos em prisão preventiva decretada pelo magistrado de Curitiba. As decisões provocaram o temor na força-tarefa de que outros acusados presos preventivamente, como o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), também sejam colocados em liberdade. Na visão dos procuradores, isso poderia dificultar a assinatura de acordos de colaboração com a Justiça, um dos pilares da operação, além de permitir que os investigados voltassem a cometer crimes. Para marcar posição sobre as libertações, a força-tarefa chegou a apresentar uma nova denúncia de última hora contra Dirceu. A manobra foi vista como uma tentativa de intimidar o STF e Gilmar Mendes voltou a criticar os procuradores.
    O caso de Palocci, preso preventivamente desde setembro de 2016, deve servir de termômetro do impacto das decisões do STF com relação a presos preventivos da Lava Jato, e também mostrará o que pensam os demais ministros que não integram a segunda turma - Rosa Weber, Luís Barroso, Alexandre de Moraes, Marco Aurélio e Luiz Fux. Com a jurisprudência estabelecida pelo plenário da Corte, o professor Thomaz Pereira aponta que caberá às turmas acatar esta determinação.

    É um caso sensível, uma vez que, em depoimento ao juiz Sérgio Moro no final de abril o petista deu a entender que poderia colaborar com a Justiça com informações como “nomes, endereços e operações realizadas que seriam de "interesse da Lava Jato". Uma delação do ex-czar da economia de Lula poderia tirar o foco da investigação das empreiteiras e colocar no coração financeiro do país: bancos, fundos de pensão e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Agora será preciso ver o que pensam os ministros , diminui a pressão sobre Palocci, o que em tese pode arrefecer sua disposição para delatar.

    FONTE - MSN
    FONE: 34121595 FIXO - (88) 9-92026830 CLARO (88)9 -98602540  TIM
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    POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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