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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Senador que 'indicaria até melancia' acusa Planalto de fazer 'balcão de negócios'

Correligionário de Michel Temer que votou contra a reforma trabalhista, o senador Hélio José (PMDB-DF) abriu o verbo nesta quarta-feira contra o presidente
após seus indicados ao governo terem sido exonerados em retaliação ao voto contrário ao governo. Para o senador, Temer e seus ministros deveriam se preocupar com as investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) em vez de fazer do governo um "balcão de negócios". O parlamentar afirmou ainda que sofreu "ameaças" do Palácio do Planalto, que teria agido com "malandragem". Um dia antes, ele votou contra a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), e o governo foi derrotado por um voto.Retaliação total. Eles têm que ver o lado deles primeiro, se justificar perante o STF. O presidente Temer, o ministro Padilha, outros ministros. Eu ou meus indicados não estamos no STF. O governo não pode fazer um balcão de negócios, é um ataque ao Parlamento — atacou o senador ao GLOBO.Em agosto, Hélio José havia dito que indicaria quem quisesse, "até uma melancia" para a Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Ele foi gravado esbravejando contra funcionários da secretaria. Depois, alegou que chamava Nilo de "melancia" porque ele tinha uma "barriguinha".Foram exonerados nesta quarta-feira Francisco Nilo Gonsalves Júnior, da superintendência da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que é subordinada ao Ministério do Planejamento; e Vicente Ferreira, da diretoria de Planejamento da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).Na terça-feira, Hélio José havia votado pela rejeição do relatório da reforma, e o governo foi derrotado por um voto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado: dez a nove. Logo depois, o correligionário de Temer gravou um vídeo dizendo que o voto dele havia sido "decisivo" e "em prol da classe trabalhadora brasileira". Ele criticou a "retirada de direito dos trabalhadores".No começo de maio, duas semanas após o Planalto não conseguir aprovar regime de urgência para a reforma trabalhista ainda na Câmara, houve demissões de indicados de pelo menos quatro aliados que se posicionaram contra o governo: Antônio Jácome (PTN-RN), Deley (PTB-RJ), Ronaldo Fonseca (Pros-DF) e Expedito Neto (PSD-RO).Procurado, o Palácio do Planalto não comentou as exonerações.
O presidente Michel Temer é investigado no STF por obstrução de Justiça, organização criminosa e corrupção passiva, no âmbito das delações de empresários da JBS. Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, e outros sete ministros de Temer são investigados pela Corte após colaborações premiadas de executivos da Odebrecht.


FONTE - O GLOBO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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