O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati, afirmou, nesta quarta-feira (14), que, mesmo
o partido tendo votado por permanecer na base aliada do presidente Michel Temer (PMDB), a sigla ainda pode desembarcar do governo, em caso de novos escândalos virem à tona: “Ninguém votou para ficar no governo até o fim”.
Segundo Tasso, houve uma mudança no discurso de alguns tucanos entre a absolvição da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a reunião do partido para decidir pelo desembarque do governo, realizada na segunda-feira (12). Mesmo assim, o senador minimizou o peso da ameaça do presidente nacional do PMDB, Romero Jucá, de não apoiar candidato do PSDB em 2018.
Tasso também negou que tenha havido qualquer conversa sobre um acordo para salvar o senador afastado Aécio Neves no Conselho de Ética da Casa – dominado por peemedebistas – em troca do apoio a Temer. “Ninguém chegou a insinuar algo nesse sentido. Seria uma atitude política muito rasteira”.
O senador foi voto vencido na votação pelo desembarque. Tasso queria manter a união entorno das reformas trabalhista e da Previdência, mas com o PSDB fora da base do governo. Ele defende que o partido precisa fazer um mea culpa e voltar aos princípios que motivaram a criação do partido: “Longe das benesses do poder e perto das ruas”.
FONTE - CEARÁ NEWS
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POSTADA POR GOMES SILVEIRA
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati, afirmou, nesta quarta-feira (14), que, mesmo o partido tendo votado por permanecer na base aliada do presidente Michel Temer (PMDB), a sigla ainda pode desembarcar do governo, em caso de novos escândalos virem à tona: “Ninguém votou para ficar no governo até o fim”.
Segundo Tasso, houve uma mudança no discurso de alguns tucanos entre a absolvição da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a reunião do partido para decidir pelo desembarque do governo, realizada na segunda-feira (12). Mesmo assim, o senador minimizou o peso da ameaça do presidente nacional do PMDB, Romero Jucá, de não apoiar candidato do PSDB em 2018.
Tasso também negou que tenha havido qualquer conversa sobre um acordo para salvar o senador afastado Aécio Neves no Conselho de Ética da Casa – dominado por peemedebistas – em troca do apoio a Temer. “Ninguém chegou a insinuar algo nesse sentido. Seria uma atitude política muito rasteira”.
O senador foi voto vencido na votação pelo desembarque. Tasso queria manter a união entorno das reformas trabalhista e da Previdência, mas com o PSDB fora da base do governo. Ele defende que o partido precisa fazer um mea culpa e voltar aos princípios que motivaram a criação do partido: “Longe das benesses do poder e perto das ruas”.
FONTE - CEARÁ NEWS
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