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sábado, 15 de julho de 2017

Como fica a esquerda brasileira após a condenação de Lula

A mensagem de união de uma classe em torno do ideal comum, do filósofo alemão Karl Marx, foi deixada
de lado nos últimos anos por seus seguidores da esquerda brasileira. Os partidos assumiram projetos próprios e se afastaram uns dos outros.


Mas o atual cenário, com a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, o impeachment de Dilma Rousseff e as reformas do governo Michel Temer, tem potencial de reunir o campo da esquerda.

Para o analista político Paulo Baía, desde que Dilma foi retirada da Presidência, os esquerdistas têm prestado solidariedade e lutado contra o que consideram inimigos comuns: o conservadorismo em ascendência e a agenda do governo Temer. Ele afirma ainda que o bônus desse momento de desafios não será necessariamente uma vitória eleitoral em 2018.
“O ataque contra a Justiça, sobretudo contra (o juiz federal) Sergio Moro e Ministério Público, faz parte da estratégia de vitimização que gera a unidade e a força de resistir ao que chamam de ‘injustiça’. Eles dizem que são injustiçados, e esse discurso aglutina para luta”, afirma.
Baía lembra o discurso de perseguição política usado pelos petistas. “Eles se fortalecem como grupo mas não fazem um discurso para a maioria do eleitorado”, pontua Baía.
O deputado do PT, José Guimarães, disse que o partido está em busca dessa reaproximação com outros núcleos da esquerda, inclusive os apartidários. “O grande desafio é oferecer um programa para o Brasil. A esquerda unida não tem para ninguém. É capaz até de tirar o Brasil do atoleiro que essa direita conservadora colocou”, projeta.
Para Guimarães, alianças serão revistas, mas o PMDB está fora dos planos. “Seria uma aliança muito indigesta. Esse foi um dos pontos em que o PT errou”, avalia.
O parlamentar destaca que o PSB, aliado histórico que rompeu na época do impeachment de Dilma, estaria se reaproximando.
Juntos, mas separados
O deputado federal Chico Alencar (Psol) ressalta que, em termos eleitorais, seu partido tem um caminho próprio e não vai se juntar ao PT, embora não sejam adversários e mantenham o diálogo. Ambas as legendas participaram de agendas contra as reformas.

“É sempre trágico, a maior liderança popular do Brasil na história recente, nessa condição. Sem entrar no mérito da condenação, mas de qualquer forma é sempre triste e frustrante. Ele (Lula) construiu sua trajetória como liderança sindical, aquele Lula que veio da base, não tem formação acadêmica, mas tem uma sensibilidade política rara”, lamenta Alencar. Ele lembra ainda que o cenário deve ser aproveitado para que a esquerda reformule o significado de socialismo.
Do mesmo modo que o Psol, eleitoralmente, a Rede de Marina Silva e o PDT seguem caminhos independentes nas urnas. O presidente estadual do PDT, André Figueiredo, diz que o partido não vai abrir mão da candidatura de Ciro Gomes para presidente. Mas em um segundo turno, se uniria ao PT contra adversários de cunho conservador.

Saiba mais
Ciro e Marina
Para o analista Paulo Baía, Ciro vem com discurso de nova esquerda, nacionalista e trabalhista. “Ele está tentando ganhar o apoio da esquerda tradicional, tanto que ele não a enfrenta. Deixa a porta aberta para o futuro apoio. Marcadamente de centro-esquerda”, aponta. Ele é um candidato para concorrer com Marina Silva, que está na Rede. O partido tenta ficar fora dos polos direita e esquerda e se apresenta como alternativa, em uma “nova política”.
Lula no Nordeste
Em uma agenda de pré-candidatura, Lula vem ao Nordeste a partir de 16 de agosto. Entre os destinos está o Ceará. A região é o reduto eleitoral do petista.



FONTE :O POVO

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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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