quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Brasil vai no rumo errado, diz Camilo Santana

A proposta de reforma política deveria ser feira por meio de uma “constituinte exclusiva”, sem interesse partidário e pessoal. A afirmação foi feita ontem, pelo governador
Camilo Santana, durante entrevista a jornalista Kézya Diniz, na rádio Expresso FM. Em seu entendimento, “o Brasil está indo no caminho errado”. Ao comentar sobre a reforma política, Ca
milo ainda teceu críticas ao “descontrole” financeiro do Governo Temer.
O governador lembrou que, antes do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a meta de déficit primário era de R$ 70 bilhões. Logo após assumir o Governo, Michel Temer anunciou que a meta para 2017 era de R$ 139 bilhões e para 2018 de R$ 129 bilhões. Agora, a meta de 2017 e 2018 será de R$ 159 bilhões. Para ele, há “contradições” e “ao invés de cortar do capital financeiro, o Governo tem atingido os mais pobres”, cortando os programas sociais. Ele aproveitou para criticar a criação do fundo público de R$ 3,6 bilhões para as eleições de 2018.
“Estamos numa contradição muito grande. Reforma não é isso. Reforma é rediscutir se precisamos ter 40 partidos neste País. Se esta estrutura de financiamento funciona. Não há uma reforma sem debate e construído coletivamente”, frisou ele, acrescentando “defendo que tenhamos uma constituinte exclusiva. Não estou criticando A ou B. É preciso fazer uma constituinte exclusiva, sem interesse partidário e pessoal”.
Citando ser “simpático ao parlamentarismo”, Camilo diz que faz uma crítica construtiva ao modelo de reforma política discutida pelo Congresso. “Não deveria ser construída desta forma. É preciso aprofundar. Acho que o País não precisa repetir os mesmos erros”.
Conjuntura 2018
O chefe do Executivo, porém, evitou tecer comentários sobre a disputa eleitoral de 2018, justificando que, agora, seu foco está voltado para honrar compromissos assumidos pela população e superar desafios. “Não é má-vontade. Entendo a ansiedade das pessoas. Mas, o foco é na gestão. Claro que vamos pensar em eleição no próximo ano”, disse ele.
Ao ser questionado sobre uma possível composição para as eleições de 2018, incluindo sua reeleição e as candidaturas dos irmãos Ciro Gomes (à Presidência da República) e Cid Gomes (para o Senado Federal), defendida por aliados e correligionários como a “chapa dos sonhos”, Camilo desconversou e defendeu a união de “todos aqueles que querem construir um Brasil sem retrocessos”, citando a postura do ex-ministro Ciro Gomes.
O governador, no entanto, afirmou que qualquer conjuntura terá o “momento certo” para ser discutida. “Todos esses retrocessos… é preciso unir as pessoas que querem avançar. Tenho no Ciro um grande brasileiro. Poucos têm o conhecimento dele. Ele, inclusive, previu muitas coisas que estão acontecendo hoje. Portanto, terá o momento certo para definirmos”, pontuou ele.
Mais
O Governador disse que, em horas vagas, aproveita para acompanhar os comentários de seus seguidores nas redes sociais e afirmou que algumas propostas do Governo saíram da troca de ideias com a população, citando o programa de educação AVANCE – Bolsa Universitário, que auxilia alunos matriculados na rede pública de ensino superior com um salário mínimo (R$ 937) durante o primeiro semestre letivo ou meio salário durante o primeiro ano. “Gestor precisa está sintonizado com a população, até neste momento que tem limitação de recurso e precisamos focar. Quando tenho condições, eu leio os comentários feitos, desde as críticas até os elogios”, disse ele.


FONTE :;O ESTADO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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