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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Cunha questiona Moreira Franco sobre encontros com Temer

O ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) foi ouvido pela Justiça Federal nesta terça (16) como testemunha do ex-deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que o bombardeou com perguntas sobre supostos encontros entre ele, o presidente Michel Temer e empresários para tratar de doações para o PMDB.
Moreira Franco foi ouvido por videoconferência pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, onde Cunha é réu sob acusação de envolvimento em desvios no fundo de investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa.
De 2007 até agosto de 2010, Moreira Franco foi vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa. Depois dele, ocuparam o cargo Joaquim Lima e Fábio Cleto -réu na mesma ação e apontado como próximo de Cunha.
A oitiva do ministro foi tensa e durou cerca de uma hora e meia, quase todo o tempo usado para a defesa de Cunha fazer perguntas.
A defesa quis saber se Moreira Franco participou de uma reunião em 2010 com Michel Temer, à época presidente da Câmara, com André de Souza, representante da CUT no FI-FGTS, e com o executivo Benedicto Júnior, da Odebrecht, para pedir doações para a campanha daquele ano vinculadas à liberação de recursos do fundo. De acordo com a pergunta, a reunião foi realizada na residência oficial do presidente da Câmara.
"Em 2010, eu já estava fora da Caixa", respondeu o ministro. Moreira Franco deixou o banco estatal para atuar na campanha presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer.
A defesa de Cunha insistiu, perguntando se, como um dos coordenadores da campanha, Moreira Franco participou dessa reunião com Temer para pedir doação. Nesse momento, a conexão caiu, interrompendo a videoconferência por cerca de dez minutos.
"Eu não me lembro, foram muitas reuniões. Eu não lembro de ter estado numa reunião com essas pessoas, já faz muito tempo", disse Moreira Franco, assim que os técnicos da Justiça conseguiram restabelecer a conexão.
No mesmo sentido, a defesa de Cunha perguntou se o ministro se reuniu em 2010 com Temer e o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, para tratar de doações de campanha vinculadas à liberação de financiamentos.
"Sobre projetos da Caixa eu nunca discuti com Léo Pinheiro, com Michel Temer. Assunto da Caixa eu discutia no local adequado", disse o ministro.
As questões foram semelhantes às feitas pela defesa de Cunha ao presidente Temer no mês passado, também arrolado como testemunha de defesa do ex-deputado. Do Paraná, Cunha estava ao lado de seu advogado, Délio Lins e Silva, direcionando as perguntas que deveriam ser feitas.
TENSÃO
O momento mais tenso foi quando a defesa de Cunha perguntou a Moreira Franco se ele sabia de um pagamento de US$ 4 milhões supostamente feito no exterior para o FI-FGTS entrar na Odebrecht Ambiental, conforme delação do ex-presidente da empresa Fernando Reis.
A defesa de Cunha afirmou que a operação do fundo na Odebrecht Ambiental começou no período em que Moreira Franco estava na Caixa, e que, depois disso, o filho dele, Pedro Moreira Franco, trabalhou na empresa.
"Claro que não [tenho conhecimento do pagamento]. Essa é uma forçação de barra que o senhor faz. A insinuação que o senhor advogado faz é impertinente e indevida", disse o ministro, visivelmente irritado.
Moreira Franco negou ter conhecimento de irregularidades na Caixa e afirmou que os financiamentos do FI-FGTS para projetos investigados, como o do Porto Maravilha, no Rio, não passavam por sua vice-presidência no banco.
Além de Cunha e Fábio Cleto, são réus nessa ação, derivada da Operação Sépsis, o ex-deputado Henrique Alves (PMDB-RN) e o doleiro Lúcio Funaro, ambos presos.
Funaro acompanhou a audiência na 10ª Vara Federal, e Alves, no Rio Grande do Norte, por videoconferência. Com informações da Folhapress.



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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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