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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

“O lado bandido do PSDB não aceita o Tasso”, diz Ciro

“O lado bandido do PSDB não aceita o Tasso”. Foi assim que o ex-ministro e pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, resumiu os ataques disparados por tucanos contra o presidente interino do PSDB,
senador Tasso Jereissati (CE).
Desde a última quinta-feira, Tasso trava uma batalha in
terna contra tucanos que defendem a permanência da sigla no governo Temer. Aliados do senador Aécio Neves, afastado da presidência do partido depois de aparecer em gravações com o empresário Joesley Batista (Grupo JBS), negociando propina de R$ 2 milhões, pedem a saída de Tasso.
A divisão interna do partido se intensificou na semana passada, após a exibição de um programa do partido na TV que fala em “presidencialismo de cooptação”. Ainda no vídeo, com duração de dez minutos, a sigla diz que “errou” ao ter cedido ao fisiologismo. A peça foi idealizada por Tasso e conta com apoio da ala paulista do PSDB, como do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em entrevista ao jornal O Estado, Ciro disse que a rejeição ao tucano cearense se dá “porque [Tasso] é sério demais, e o PSDB jamais o aceitou”. Ciro foi aliado de Tasso até as eleições de 2010 quando os dois romperam em meio a disputa eleitoral. O grupo de Ciro recebeu o PT de Lula em seu palanque garantindo a eleição de José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) para o Senado. Sem apoio do então governador Cid Gomes, Tasso foi derrotado nas urnas e só voltou ao Senado na eleição de 2014.
“O Tasso é um cara paciente. Mas o Tasso tem sido sabotado, desde sempre, dentro do PSDB. Ele era o candidato natural à Presidência da República e o Fernando Henrique [Cardoso] deu rasteira nele. Ele que montou a equipe econômica do [Plano] Real, por exemplo. Na sequência, várias vezes ele podia ter sido candidato e o [José] Serra sabotou. Várias oportunidades ele teve de ser ministro e eles nunca permitiram e agora tá aí flagrante, a sabotagem e a agressão a ele”, disparou Ciro.
Nos bastidores, os tucanos mais próximos a Aécio Neves (MG) passaram a defender novamente que o senador mineiro reassuma a presidência do partido, da qual se licenciou em maio, após ter sido atingido pelo escândalo da JBS. Aécio foi gravado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, pedindo R$ 2 milhões. O caso resultou em uma denúncia contra o tucano por corrupção e obstrução de Justiça, que ainda aguarda julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal).
“O PSDB, de um modo geral, não aceita o Tasso para presidir o partido em nível nacional e o que está fazendo agora é comandar a legenda enquanto for possível, porque o presidente Temer quer no cargo Aécio Neves”, afirmou Ciro.
Recado
Ontem, Tasso mandou um recado à ala do partido que defende sua saída do cargo. “Eles que vão ao Aécio e digam: ‘Aécio, tira o homem que ele não nos representa.’ E provem que são majoritários”, disse o tucano. Tasso se referia a declarações feitas por deputados do PSDB nos últimos dias, pedindo sua saída da presidência da sigla. Na segunda (21), Marcus Pestana (MG) disse à Folha de S.Paulo que o senador deveria ter a “grandeza” de renunciar.
Deputados se reuniram na noite de segunda na casa do deputado Giusepe Vecchi (GO) para discutir a situação do partido. A intenção é redigir uma carta pedindo a saída de Tasso. O senador, contudo, nega ter recebido qualquer recado. “Nunca me falaram nada. Espero que venham falar comigo alguma coisa. Se estão falando por trás, venham falar pela frente. [Não recebi nada]. Nem nota, nem bilhete, nem cartão postal. Nem telefonema, nem WhatsApp”, disse.
Defensor de que os quatro ministros da legenda deixem os cargos, Tasso afirmou que estar no governo do presidente Michel Temer é “detalhe”. “Nós estamos 100% votando com os projetos, isso que é importante. Apoiar os projetos, Previdência, tributária, política, não depende de ter cargo no governo. Tendo ou não tendo, não muda um milímetro do nosso voto”, afirmou.
Indagado sobre se ter ministros tucanos como Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) negociando cargos não prejudica a imagem do partido, Tasso disse que se ele estiver fazendo isso está “errado”. “Pergunte a ele: ‘Você está fazendo isso, menino?’. Se ele está fazendo, está errado. É contra um princípio fundamental do partido, que é contra o fisiologismo”, comentou.
Ele negou ainda que haja qualquer animosidade com o governador de Goiás, Marconi Perillo, um dos cotados para assumir a presidência do PSDB. “Ele [Perillo] me telefonou hoje [ontem] dizendo que não tem nada a ver com isso, não concorda com isso de maneira nenhuma. Não concorda com qualquer movimento e me apoia”, disse. (Com informações de Tarcísio Colares)


FONTE :;O ESTADO
FONE: 34121595 FIXO - (88) 9-92026830 CLARO (88)9 -98602540  TIM
JORNAL CENTRAL  QUIXADÁ WAT SAPP 88 - 9 - 96331144
POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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