Na sessão ordinária da quinta-feira, dia 17 de outubro, a Câmara Municipal de Quixadá debateu o projeto de lei 50/2019, de autoria do Poder Executivo. O projeto propõe realização de convênio de cooperação com o governo do Estado, por meio da Companhia de
Água e Esgoto do Ceará (C
AGECE), objetivando a efetivação da gestão dos serviços de saneamento para o município.
O debate teve início com a participação do Gerente da CAGECE em Quixadá, Christian Quezado. O gestor teve a oportunidade de detalhar as nuances do projeto e defender sua relevância para todos os municípios do Ceará como uma ação de desenvolvimento social e de saúde pública, pois por meio dele, a CAGECE poderá universalizar seu atendimento no município, garantindo uma melhor qualidade da água ofertada e ampliando a cobertura dos sistemas de esgoto na região.
Vereador Cezar Augusto questionou Quezado sobre a qualidade dos serviços realizados pela empresa e por qual motivo o convênio teria que aprovado neste momento. Quezado explicou que era uma exigência dos órgãos de fiscalização que os contratos existentes de municípios com a CAGECE fossem ampliados de 14 para 35 anos. E que somente através dele haverá melhoria nos serviços e modernização dos equipamentos que atendem Quixadá.
Para o vereador Cabo Marlin, uma das falhas da CAGECE é no recapeamento de asfaltos que foram quebrados devido à serviços realizados pela empresa. Quezado disse que a Companhia não detêm a expertise necessária para realizar asfaltamento, principalmente se tratando de revestimentos que exigem aplicação em temperaturas elevadas, como será, no caso, o material a ser utilizado nas obras futuras de requalificação do Centro da cidade.
Ao ser questionado sobre comunidades vivendo em terrenos de invasão ou assentamentos rurais, Quezado repetiu que o objetivo da CAGECE é atender a população urbana. E esclareceu que a Companhia não pode atuar em espaços de invasão. Segundo ele; “se houver uma regularização destas comunidades”, somente dessa forma a empresa poderá atender.
Em relação à reclamações de aumento de tarifas em bairros populares como o Minha Casa Minha Vida, o gerente da Companhia argumentou que para esse público; “o benefício social ofertado é de 10 metros cúbicos de água”. Segundo ele, se passar da quantidade estipulada é natural que haja um aumento do valor cobrado aos clientes contemplados com essa política. Sobre a votação do projeto, o vereador Evaristo pediu prazo para análise e em breve a proposta voltará a discutido na Câmara.
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POSTADO POR GOMES SILVEIRA
FONTE - CÂMARA DE QUIXADÁ
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