Áudios e mensagens angustiantes de uma mãe circulam em grupos de whatsapp escancarando o descaso da prefeitura de Quixadá com seu filho e várias outras crianças atípicas. A cidadã, identificada como Aline, relata, em sua fala, um caso que marcou a percepção dos quixadaenses sobre o colapso que passa o sistema de saúde no município. Conforme ouvido no áudio, a mãe relembra quando a gestão do alcaide Ricardo Silveira (PSD) deu, por meio de uma farmácia improvisada, à época, no Residencial Rachel de Queiroz, um medicamento vencido para uma criança. O caso repercutiu, pois se tratava de um bebê, de cerca de um ano de idade, que recebeu um Ibuprofeno fora da validade -a questão chegou a ir para o Ministério Público, por meio do mandato de um vereador que, no período, fazia oposição à Ricardo. Quando o parlamentar passou a integrar a base do gestor, o caso foi silenciado.
Além do áudio, a cidadã relata, nas mensagens, a situação de seu filho. Segundo sua fala, de apenas 7 anos, tem Transtorno do Espectro Autista, TEA, e precisa de acompanhamento de um fonoaudiólogo para falar. Segundo a mãe, a criança já não consegue falar direito pela falta do especialista na cidade. Pessoas com TEA podem perder habilidades caso essas não sejam treinadas -é o caso da fala, na criança. No relato em áudio, desabafando, a mãe fala sobre o prefeito da cidade ser médico e, mesmo assim, possuir tamanha insensibilidade.
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