O senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT-MS, sem partido) reiterou ontem à Justiça
acusações de sua delação premiada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em depoimento de cerca de três horas, prestado à 10ª Vara Federal, em Brasília, ele disse ter sido uma ‘sandice’ procurar a família do pecuarista José Carlos Bumlai, supostamente a pedido de Lula, e pedir pagamentos com o objetivo de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que considerava colaborar com a Lava Jato.
O interrogatório de Delcídio foi no âmbito de ação penal que avalia se Lula e outros seis réus, entre eles o próprio ex-senador, atuaram para obstruir as investigações da Lava Jato. O ex-congressista reiterou que numa reunião no Instituto Lula, em maio de 2015, teria tratado com o ex-presidente a possibilidade de Cerveró comprometer Bumlai, seu amigo, numa eventual delação. Lula teria pedido, então, para ele ‘ver essa questão do Bumlai’.
Segundo Delcídio, a partir dessa ordem, foi montado um esquema por meio do qual a família de Bumlai pagou R$ 50 mil mensais de ajuda financeira a Cerveró. “Cometi a sandice de tomar essa atitude”, declarou.
Delcídio foi preso em novembro de 2015, depois que o filho do ex-diretor da Petrobras, Bernardo Cerveró, o gravou numa conversa na qual revelava parte do plano para evitar a colaboração do pai e até financiar uma fuga dele para a Espanha.
Depois disso, o ex-senador decidiu fazer sua própria delação e, então, implicou Lula.
COM INFORMAÇÕES DO O POVO
O senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT-MS, sem partido) reiterou ontem à Justiça
acusações de sua delação premiada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em depoimento de cerca de três horas, prestado à 10ª Vara Federal, em Brasília, ele disse ter sido uma ‘sandice’ procurar a família do pecuarista José Carlos Bumlai, supostamente a pedido de Lula, e pedir pagamentos com o objetivo de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que considerava colaborar com a Lava Jato.
O interrogatório de Delcídio foi no âmbito de ação penal que avalia se Lula e outros seis réus, entre eles o próprio ex-senador, atuaram para obstruir as investigações da Lava Jato. O ex-congressista reiterou que numa reunião no Instituto Lula, em maio de 2015, teria tratado com o ex-presidente a possibilidade de Cerveró comprometer Bumlai, seu amigo, numa eventual delação. Lula teria pedido, então, para ele ‘ver essa questão do Bumlai’.
Segundo Delcídio, a partir dessa ordem, foi montado um esquema por meio do qual a família de Bumlai pagou R$ 50 mil mensais de ajuda financeira a Cerveró. “Cometi a sandice de tomar essa atitude”, declarou.
Delcídio foi preso em novembro de 2015, depois que o filho do ex-diretor da Petrobras, Bernardo Cerveró, o gravou numa conversa na qual revelava parte do plano para evitar a colaboração do pai e até financiar uma fuga dele para a Espanha.
Depois disso, o ex-senador decidiu fazer sua própria delação e, então, implicou Lula.
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