segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

POLITICA - "É o possível que podemos fazer", diz Nelson Martins

Ao contrário do que foi afirmado pelo coordenador-adjunto do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos
dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec), José Francisco Rodrigues, e publicado na edição do último sábado, 4, o Governo do Estado não prometeu reavaliar o percentual do reajuste dos servidores.
A informação é do secretário da Casa Civil, Nelson Martins. Ao O POVO , o representante do governo alegou que o percentual apresentado é o limite do que o Estado pode oferecer com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ele diz que o Ceará é um dos poucos Estados do País que ainda conseguem estabelecer aumento para os servidores.

“Esse percentual é o possível que podemos fazer pela situação fiscal que o Estado se encontra, é no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse percentual já é um esforço grande que o Estado está fazendo porque você sabe que a maioria não está dando reajuste de jeito nenhum”, disse o chefe da pasta.

O governador Camilo Santana (PT) anunciou, na última quinta-feira, 2, duas faixas de reajuste dos servidores. “Para quem tem remuneração mínima, o Estado seguirá o percentual de inflação, de 6,29%. Os demais servidores deverão ficar em 2%”, disse Camilo durante o anúncio.

Nelson afirmou que o Estado possui atualmente cerca de 19 mil servidores com remuneração mínima que têm recebido a inflação mesmo nos momentos de maior dificuldade financeira dos cofres públicos. Nelson lembrou que no ano passado o reajuste dessa categoria foi de 10,67%.

Ao O POVO, o coordenador-adjunto da Fuaspec, José Rodrigues, afirmou que duas reuniões no fórum serão realizadas entre hoje e amanhã para deliberar os próximos passos da categoria que não aceita o percentual apresentado pelo governador.

“É inaceitável. Isso é uma vergonha com o próprio servidor. Tenho 45 anos de serviço público e nunca tive esse reajuste. Sabemos que o Estado está totalmente no superávit das contas”, disse.

Contas estaduais
O governador Camilo Santana (PT), durante o anúncio de reajuste na semana passada, afirmou ainda que a máquina estadual passa por dificuldades em relação ao aumento de despesas, como a previsão de aumento no déficit da previdência e a contratação de mais servidores, como policiais e professores universitários.

Aos servidores, o petista tem pedido compreensão no momento de crise econômica que passa o País. “Já temos para esse ano contratação de 1.400 novos policiais militares, novo plano de carreira da Polícia Civil, novos concursados para Universidade. Isso tudo precisa ser considerado e peço que os servidores compreendam que nenhum Estado está dando revisão e aumento.

Estamos fazendo um esforço dentro da limitação do que é possível”, argumentou Camilo na semana passada.
COM INFORMAÇÕES O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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