Um dos sete governadores eleitos pelo PMDB em 2014, o economista Paulo Hartung, do Espírito Santo, decidiu deixar a legenda do presidente Michel Temer. Embora faça críticas pontuais ao governo, Hartung não pretende migrar para a oposição, mas deslocar-se dentro do consórcio de poder que espera lançar um nome da situação à Presidência em 2018.
Pelo menos duas portas foram abertas. O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, fundador do PSD, fez um convite e aguarda resposta. Mas o PSDB também está na fila. “Vim de uma militância socialista, mas evolui minha maneira de entender o mundo. Evolui para uma posição de centro-esquerda e sou hoje um social democrata. Eu teria muito conforto em ir para um partido que tenha um projeto e um programa que tenha total compatibilidade com meu pensamento político”, disse o governador ao Estado.
Sobre a possibilidade de participar da criação de um novo partido nesses moldes, Hartung prontamente descarta a ideia. “Não tenho tamanho para isso.”
Questionado, então, se a compatibilidade com a social democracia sugere uma aproximação com os tucanos, Hartung desconversa. “Tenho muita vontade de migrar para uma organização partidária que tenha a ver com minha história de militância”, afirmou.
Internado desde sexta-feira no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para retirar um tumor na bexiga, Paulo Hartung deve ter alta amanhã. Em 2003, o governador tratou um tumor no rim.
COM INFORMAÇÕES O POVO
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POSTADA POR GOMES SILVEIRA
Um dos sete governadores eleitos pelo PMDB em 2014, o economista Paulo Hartung, do Espírito Santo, decidiu deixar a legenda do presidente Michel Temer. Embora faça críticas pontuais ao governo, Hartung não pretende migrar para a oposição, mas deslocar-se dentro do consórcio de poder que espera lançar um nome da situação à Presidência em 2018.
Pelo menos duas portas foram abertas. O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, fundador do PSD, fez um convite e aguarda resposta. Mas o PSDB também está na fila. “Vim de uma militância socialista, mas evolui minha maneira de entender o mundo. Evolui para uma posição de centro-esquerda e sou hoje um social democrata. Eu teria muito conforto em ir para um partido que tenha um projeto e um programa que tenha total compatibilidade com meu pensamento político”, disse o governador ao Estado.
Sobre a possibilidade de participar da criação de um novo partido nesses moldes, Hartung prontamente descarta a ideia. “Não tenho tamanho para isso.”
Questionado, então, se a compatibilidade com a social democracia sugere uma aproximação com os tucanos, Hartung desconversa. “Tenho muita vontade de migrar para uma organização partidária que tenha a ver com minha história de militância”, afirmou.
Internado desde sexta-feira no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para retirar um tumor na bexiga, Paulo Hartung deve ter alta amanhã. Em 2003, o governador tratou um tumor no rim.
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