sexta-feira, 17 de março de 2017

POLITICA - Governo Temer agrada aliados para aprovar reforma da Previdência

Com quase 170 emendas já apresentadas, termina hoje prazo para propostas de alterações no texto da reforma da Previdência,
em tramitação na Câmara dos Deputados. Prioridade máxima do governo Michel Temer (PMDB), aprovação da medida motivou novas investidas da gestão para “fechar o cerco” contra possíveis traições na base aliada.
A preocupação tem razão: entre emendas já apresentadas, pelo menos 50 contaram com assinaturas de mais de 120 deputados de partidos governistas. Entre elas, estão alterações que atacam pontos cruciais do projeto do governo, como a idade mínima para aposentadoria e regras de transição. Líder da maioria, Lelo Coimbra (PMDB-ES) assina pelo menos 25 emendas.

O governo tem intensificado ações para “agradar” siglas aliadas. Nesta semana, Temer decidiu transferir secretarias da Aquicultura e Pesca e da Micro e Pequena Empresa para o Ministério da Indústria (Mdic). Ação fortalece pasta comandada pelo PRB, sigla com 24 deputados. Além disso, o governo negocia a criação de novo ministério para abarcar o PMDB de Minas Gerais.

Originalmente marcado para terminar na terça-feira, prazo para apresentação de emendas à reforma da Previdência foi prorrogado para esta sexta em acordo com o PSB. O partido, que tem 35 deputados, ameaça fechar posição contrária ao projeto e tem conversado com o governo. Já o Solidariedade, outro partido aliado, já afirmou que votará contra a medida.

“Clima de estabilidade”
Apesar das possíveis “traições”, o presidente Michel Temer sinalizou ontem estar confiante na aprovação da medida. “Tenho a sensação de que o Congresso continuará apoiando essas medidas, que são medidas que reforçam a ideia da estabilidade das instituições”, disse, após entrevista que anunciou dados do mercado. “Estamos num clima de estabilidade”, disse.
Em entrevista ao O POVO, o presidente da comissão que analisa a reforma na Câmara, Carlos Marun (PMDB-MS), também minimizou possíveis descontentamentos com o projeto. “Estamos no Parlamento, então isso (apresentação de emendas) é natural. Vamos avaliar e discutir sim, mas temos a consciência de que conseguiremos aprovar e seguir a tramitação”, diz.

Para Marun, “cresce a cada dia” na Câmara o “sentimento de que existe a necessidade de uma reforma” na Previdência. “A reforma foi proposta inclusive pela própria presidente deposta, Dilma Rousseff. O que resta fazer é avaliar os detalhes dessa reforma, que é o que estamos agora fazendo.

Segundo o presidente, estão mantidos também prazos para votação da medida na comissão, de até 15 de abril. (com agências de notícias)
SAIBA MAIS 

A PEC da reforma da Previdência altera regras em relação à idade mínima e ao tempo de contribuição para se aposentar. Além disso, modifica a forma de cálculo dos benefícios, entre outros pontos. Ela precisa de 308 votos para ser aprovada.

Pela proposta, a regra geral para a aposentadoria passará a exigir idade mínima de 65 anos e 25 anos de contribuição, sendo aplicada a homens e mulheres que, na data de promulgação da nova emenda à Constituição, tiverem, respectivamente, menos de 50 anos e menos 45 anos.

FONTE - O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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