sexta-feira, 28 de abril de 2017

Greve geral aumenta pressão sobre governo Temer

Adesão crescente de categorias à greve geral de hoje, em ato nacional contra reformas
da Previdência e trabalhista, dá força à pressão popular e política contra atuação e projetos do governo do presidente Michel Temer (PMDB). Resultado de paralisações pode atrasar ainda mais andamento do projeto de reforma da Previdência e complicar discussão da trabalhista no Senado Federal. Centrais sindicais preveem paralisações de serviços essenciais em todos os 27 Estados brasileiros e Distrito Federal.
Caso haja sucesso dos atos, segue-se golpe duro à articulação política de Temer, que cambaleia mesmo dentro do próprio partido e arrisca perder apoio de parlamentares sob juízo de eleitores que chegam às urnas em breve. Com o fracasso dos protestos, Temer teria um problema a menos para se preocupar, já que a pressão sobre os parlamentares não seria tão forte e mudanças na Previdência seriam aprovadas com mais tranquilidade.Com o Congresso Nacional fervendo ao calor das reformas, a presidência da República viu necessidade de recuo ao adiar ainda mais discussão das alterações na Previdência, e sofre forte críticas de lideranças partidárias no Senado pela reforma trabalhista. Nesse contexto, governo Temer deve viver, hoje, embate mais decisivo em 11 meses de gestão.
Paralisações no Ceará
Até a noite de ontem, 54 prefeituras do Ceará haviam decretado ponto facultativo ou liberaram servidores por conta da greve geral, segundo a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Ceará (Fetamce). A apuração ainda aponta que pelo menos 73 municípios organizaram atos contra as reformas de Temer.
Na Capital, diversos setores devem aderir à greve e paralisar serviços. A maior expressão de protesto deve vir do transporte coletivo urbano de Fortaleza, com expectativa de 100% de paralisação dos ônibus, por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro), que deve atingir grande parte dos trabalhadores, a partir das 6h30min.
Na rede municipal e estadual de ensino público, a Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará (Apeoc) estima paralisação em 716 escolas. Servidores de saúde, por sua vez, foram todos convocados a integrar a greve geral, segundo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará (Sindsaúde).

A categoria da Guarda Municipal de Fortaleza deve ir mais além, segundo o sindicato, e planeja se concentrar em frente à sede e queimar “um Judas na figura de Moroni Torgan (DEM)”, vice-prefeito de Fortaleza. Todos devem se reunir no ato central que se concentra às 9 horas, na Praça Clóvis Beviláqua – conhecido como Praça da Bandeira.

FONTE - O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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