Washington Os países membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas(ONU) ordenaram ontem a saída de observadores na Síria, após quatro meses de missão sem conseguir o fim dos confrontos entre o regime de Bashar al Assad e a oposição, que já duram 17 meses.
Refugiados da Síria esperam por ajuda em campo de refugiados de Al Zaatri na cidade jordaniana de Mafraq, perto da fronteira com a Síria De acordo com o embaixador francês da ONU, Gerard Araud, as condições para prosseguir com a missão "não foram cumpridas". Para não retirar por completo a organização do território sírio, será criado um novo escritório responsável pela distribuição de ajuda humanitária e também apoio político.
A chefe de assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, disse ontem que pelo menos 2,5 milhões de pessoas precisavam de ajuda humanitária na Síria.
Na segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, propôs a substituição dos observadores desarmados por uma missão de ajuda humanitária e impulsionar o diálogo político.
"A ONU não pode interromper seu apoio e ajuda ao povo sírio para conseguir o fim dessa crise, mas deve se adaptar à situação" disse Ban
Ele diz acreditar que a permanência da organização é vital para a construção de um futuro pacífico para a Síria e deve trabalhar para pedir uma solução "política, negociada e sem exclusões". Em 20 de julho, os países do Conselho de Segurança optaram pela permanência do grupo por mais 30 dias. No entanto, os observadores têm evitado sair a campo devido ao aumento da violência no país, especialmente em áreas como Aleppo, onde o regime e a oposição fazem confrontos intensos.
A missão foi enviada para verificar a aplicação do plano de paz proposto pelo enviado especial ao país árabe, Kofi Annan, que previa o cessar fogo das duas partes e o início de uma transição política. As medidas foram descumpridas um mês depois por ambos os lados.
Ban Ki-moon lamentou a incapacidade de conseguir os objetivos planejados. "A missão não foi capaz de exercer sua função chave na hora de comprovar o cessar fogo".
O secretário-geral da ONU planeja o uso da força humanitária para mediar e facilitar uma solução pacífica à crise.
Os observadores da ONU preparam suas bagagens para deixar a Síria até domingo. A decisão do Conselho de Segurança de acabar com a missão, ocorre devido à manutenção dos combates entre insurgentes e Exército, o que também provoca o medo de uma propagação do conflito para o Líbano. Cinco monarquias árabes do Golfo, a Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Bahrein, pediram que seus cidadãos deixem o Líbano, palco de uma guerra civil entre 1975 e 1990.
A violência, principalmente os bombardeios do Exército no bairro rebelde Salaheddine, deixou 35 mortos, incluindo 24 civis, de acordo com Observatório Sírio dos Direitos Humanos .
A Rússia pediu que as grandes potências lancem com a Arábia Saudita e o Irã um apelo ao governo sírio e à oposição para pôr fim ao conflito. Pequim também pediu que as partes em conflito estabeleçam " cessar-fogo".
Ajuda
O governo do Brasil vai liberar US$ 120 mil para ajudar os refugiados sírios que partem para o Líbano. A decisão foi anunciada ontem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.
Auxílio120mil dólares é o valor que o Brasil vai doar para ajudar os refugiados sírios que partem para o Líbano. Anunciou ontem o Ministério das Relações Exteriores
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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