segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Leishmaniose - Capital possui o maior número de casos do CE


Neste ano, dez pessoas já morreram da doença em Fortaleza; em todo o Estado, 161 pessoas foram infectadas

O calazar é transmitido por meio de picada de mosquito a homens, cachorros e outros animais. Fortaleza é responsável por 30% dos casos

Fortaleza já contabiliza dez mortes por leishmaniose visceral em humanos, doença mais conhecida como calazar, e que também ocorre em outros animais. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), a Capital detém a maior quantidade de casos da doenças no Ceará neste ano, 49.

Ou seja, das 161 pessoas atingidas pelo calazar em todo o Estado, Fortaleza é responsável por 30%. Já em 2010, foram 262 casos registrados em Fortaleza, com 11 óbitos. Em 2011, 241 pessoas foram infectadas e seis morreram.

Os parâmetros do Ministério da Saúde e da Vigilância Epidemiológica classificam a Capital como uma área de transmissão moderada, pelo menos até o momento. Já em 2011, esta transmissão foi classificada como intensa, tendo em vista os 272 casos registrados. Dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam que Fortaleza é um dos municípios brasileiros onde se tem vivenciado o processo de urbanização do calazar.

O número de casos humanos da doença, por ano, passou de 100 para uma média de 236 a partir do ano de 2006, e, tanto em humanos quanto em caninos, os registros têm se mostrado recorrentes.

Fora a Capital, outros municípios também estão nesta situação. São eles Juazeiro do Norte, Sobral, Maracanaú e Caucaia. Em 2012, foram notificados 396 casos, sendo confirmados 161 em 49 municípios, com 16 óbitos. Sobral tem 21 confirmações; Maracanaú, 11; Coreaú, 11; Camocim, 6; e Juazeiro do Norte, 5).

Dos 16 óbitos que ocorreram no Ceará, com exceção de Fortaleza; Brejo Santo, Santa Quitéria, Paramoti, Mauriti, Iguatu e Juazeiro do Norte, cada uma registrou uma morte pela doença até setembro. Com relação à letalidade do calazar, já se encontra em 9,9%, enquanto, no ano passado, chegou a 7,1%. A Sesa atribui esta alta mortalidade ao não encerramento dos casos notificados em 2012.

No período de 2001 a 2012, foram confirmados 6.016 casos. A letalidade média no período foi de 5,6%, variando entre 3,5% em 2001 e 7,1% em 2011.

Verificou-se, neste período, oscilação na taxa com ênfase para os anos de 2006 e 2011, respectivamente 6,7% e 7,1%.

Em 2011, os municípios com maior número de casos confirmados foram Fortaleza (272), Sobral (62), Caucaia (47), Maracanaú (19), Granja (17), Nova Russas (12), Canindé (10), Ipueiras, Juazeiro e Maranguape (9), Mauriti e Milagre (8).

Prevalência

Com relação à ocorrência do calazar, existem casos em todas as faixas etárias, com destaque para o aumento proporcional de casos na população de 20 a 39 anos. Historicamente, ocorre uma maior proporção de casos no sexo masculino. Em 2012, com dados ainda não encerrados, 60% dos casos ocorrem no sexo masculino.

THAYS LAVOR
REPÓRTER





Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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