terça-feira, 11 de setembro de 2012

Onda de confrontos - Otan descarta uso de armas químicas na Síria


Versão da aliança militar contraria os rumores de que Assad teria equipamentos de destruição em massa

Damasco O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou ontem não ver indícios de que o ditador da Síria, Bashar al Assad, vá usar armas químicas nos confrontos com a oposição.

A versão da aliança militar do Ocidente contraria os rumores de países do Ocidente, em especial os Estados Unidos e a França, de que o ditador sírio pudesse usar os equipamentos de destruição em massa.

Homem segura a bandeira síria em manifestação contra o ditador Bashar al Assad. Ontem, subiu para 32 o número de mortos e 64 o de feridos em uma ação no bairro de Al Malaab al Baladi

Os governos francês e estadunidense afirmaram que a aplicação dos artefatos na repressão aos atos dos rebeldes seria motivo para uma intervenção militar internacional.

Rasmussen continuou a defender a independência da Otan na crise síria e negou ter planos para que haja uma operação militar no país árabe.

"Nossa postura continua sendo a mesma. A Otan não tem nenhuma intenção de intervir militarmente na Síria", afirmou.

A Aliança Atlântica rejeita qualquer comparação entre o conflito na Síria e o da Líbia, onde ocorreu uma intervenção com base em uma resolução das Nações Unidas.

Nem mesmo a derrubada em junho passado de um avião do Exército da Turquia pela Síria levou a Otan a mudar seu discurso em relação ao conflito, apesar de os aliados da organização terem classificado o episódio como "inaceitável".

Confrontos
Um dia após o atentado na cidade de Aleppo, a segunda maior da Síria, subiu para 32 o número de mortos e 64 o de feridos na ação no bairro de Al Malaab al Baladi.

Vídeos amadores postados no You Tube ontem mostraram imagens de 20 soldados sírios mortos, algemados e com os olhos vendados, depois de aparentemente terem sido executados na cidade de Aleppo, na região norte do país. Nas imagens, aparecem homens mortos vestidos em uniformes do Exército e ajoelhados em uma grande fila ao longo de uma estrada, com as cabeças ensanguentadas no chão.

Também ontem a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, disse que ambos os lados no conflito sírio são culpados por violações aos direitos humanos e deveriam encarar a Justiça.

Falando para os 47 membros do Conselho de Direitos Humanos em Genebra, Pillay reiterou que as ações do governo sírio podem ser consideradas como crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

"O uso de armamento pesado pelo governo e os bombardeios em regiões habitadas resultaram em um alto número de mortes de civis, grandes deslocamentos de civis dentro e para fora do país e uma devastadora crise humanitária", disse.

Apesar das críticas de Pillay ao regime, o vice-chanceler russo, Mikhail Bogdanov, disse que Assad continua "sólido" no poder, contando com o apoio de muitos sírios que temem uma eventual mudança de governo.
 
 
 
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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