Segundo chanceler britânico, o asilo britânico para o dono do Wikileaks não existe nas leis do país
O Equador já concedeu asilo diplomático a Assange por entender que ele sofre perseguição política e corre risco de vida caso a extradição seja executada. Os advogados do ativista australiano alegam que acordo firmado entre Suécia e Estados Unidos permitiria o envio de Assange a esse segundo país, que sinalizaria intenção de processá-lo por crimes relacionados ao WikiLeaks.
Conforme a argumentação da defesa de Assange aceita pelo Reino Unido, as acusações feitas contra ele na Suécia são apenas parte de um complô que visa, em última instância, enviá-lo aos EUA. Lá, dizem, Assange estaria suscetível a maus-tratos e condições degradantes como isolamento prolongado.
O governo equatoriano trabalha para convencer o governo britânico a conceder a Assange um salvo-conduto que permita o traslado dele, em segurança, da embaixada ao aeroporto, onde ele embarcaria rumo a Quito. Entretanto, Londres argumenta que não pode fazer tal concessão, sob pena de violar o acordo com a Suécia.
Ontem, o chanceler britânico William Hague e seu colega equatoriano, Ricardo Patino, se encontraram em Nova York, paralelamente à Assembleia-Geral da ONU. Patino reiterou o pedido de salvo-conduto afirmando que Assange precisa de tratamento médico.
No entanto, Hague destacou que o asilo diplomático sob o qual se encontra Assange, bem estabelecido pela prática na América Latina, não existe nas leis britânicas, e pediu tempo para avaliar o pedido.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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