Já destaquei o imenso
prazer que tenho ao viajar pelo Ceará, seja para conversar com as
pessoas de vida simples, quebrar a rotina de uma Fortaleza que não mais
reconheço, seja simplesmente retornar a lugares que se diferenciam por
sua geografia. Nesse roteiro sentimental, Quixadá é quase sempre parada
obrigatória. Quando não apenas para esticar as pernas, revisitar
cenários que impressionam pela beleza, com certo ar de mistério,
daquelas pedras milenares.
Por tudo isso, não consegui conter a imensa tristeza em ler no O POVO a matéria assinada por Alan Santiago dando conta do abandono em que se encontra a rampa de voo livre localizada na Serra do Urucum, ao lado de Santuário de Nossa Senhora Rainha do Sertão.
Aos que não conhecem o local, a rampa de voo livre de Quixadá é uma das melhores do mundo por sua condição geográfica peculiar, atraindo competidores internacionais. Isso sem falar da vista do lugar, que é espetacular, sendo, portanto, atração turística inconteste.
Diante disso e sabendo que o interior cearense poderia ter na exploração turística grande fonte de renda, como é que se pode desperdiçar esse potencial? Aqui não me cabe questionar de quem seria a responsabilidade pelo descaso. Mesmo porque o que deveria importar nessa situação toda era a noção do que representa aquele espaço para a cidade como um todo, e não ficar a mercê de disputas em torno de interesses menores que não levam a nada.
O mais grave é que outubro e novembro são os meses com as melhores condições de vento para a prática do parapente e da asa delta. Felizmente, como relatou o dirigente da Federação de Parapente e Asa Delta do Ceará, nem mesmo o estado deplorável da rampa tem sido capaz de afastar os competidores, que, nesses dias, por lá deverão tentar superar recordes mundiais.
Resta saber até quando continuarão querendo ser tratados dessa forma por quem deveria recebê-los com mais esmero e consideração. O episódio, de qualquer forma, é bom para mostrar a noção que as autoridades da cidade têm sobre as potencialidades turísticas da região.
Luiz Henrique Campos
lhcampos@opovo.com.br Editor adjunto do Núcleo de Conjuntura do O POVO
Por tudo isso, não consegui conter a imensa tristeza em ler no O POVO a matéria assinada por Alan Santiago dando conta do abandono em que se encontra a rampa de voo livre localizada na Serra do Urucum, ao lado de Santuário de Nossa Senhora Rainha do Sertão.
Aos que não conhecem o local, a rampa de voo livre de Quixadá é uma das melhores do mundo por sua condição geográfica peculiar, atraindo competidores internacionais. Isso sem falar da vista do lugar, que é espetacular, sendo, portanto, atração turística inconteste.
Diante disso e sabendo que o interior cearense poderia ter na exploração turística grande fonte de renda, como é que se pode desperdiçar esse potencial? Aqui não me cabe questionar de quem seria a responsabilidade pelo descaso. Mesmo porque o que deveria importar nessa situação toda era a noção do que representa aquele espaço para a cidade como um todo, e não ficar a mercê de disputas em torno de interesses menores que não levam a nada.
O mais grave é que outubro e novembro são os meses com as melhores condições de vento para a prática do parapente e da asa delta. Felizmente, como relatou o dirigente da Federação de Parapente e Asa Delta do Ceará, nem mesmo o estado deplorável da rampa tem sido capaz de afastar os competidores, que, nesses dias, por lá deverão tentar superar recordes mundiais.
Resta saber até quando continuarão querendo ser tratados dessa forma por quem deveria recebê-los com mais esmero e consideração. O episódio, de qualquer forma, é bom para mostrar a noção que as autoridades da cidade têm sobre as potencialidades turísticas da região.
Luiz Henrique Campos
lhcampos@opovo.com.br Editor adjunto do Núcleo de Conjuntura do O POVO
Postada:Gomes Silveira
Fonte:O Povo
centralquixada@gmail.com
centraldenoticias@bol.com.br
gomessilveira13@gmail.com
Fones(88)96694755/81212265/34121595
Sindicato dos Radialistas e Públicitários do Estado do Ceará - RP - 3742/Matricula - 6185
A.P.C.D.E.C - Matricula 334
ACI - Associação Cearense de Imprensa
ABRACE - Associação Brasileira de Cronistas Esportivos - Matricula - 3373
Nenhum comentário:
Postar um comentário