O secretário das Cidades, deputado estadual
Camilo Santana, disse ontem ao Jornal O Estado que acredita na
manutenção da aliança entre PT e PSB para as eleições de 2014. Na sua
análise, não será fácil. Mas, apesar do incômodo criado pela disputa
municipal deste ano, o PT manterá aliança com o PSB.
Para Camilo, “passada a eleição, independentemente do
candidato que seja eleito para a chefia da capital, vamos trabalhar as
parcerias, porque o que está em jogo é a população”. O secretário
ressaltou que, na grande maioria dos municípios cearenses, assim com no
âmbito nacional e estadual, os partidos tendem a manter a aliança.
Na avaliação do petista, a continuação da aliança é algo
possível, sobretudo, porque, a presidente Dilma Rousseff deseja a
manutenção para dar continuidade a suas propostas de desenvolvimento do
Nordeste.
Sobre o calor da disputa, ainda na pré-campanha, Camilo
Santana disse não guardar “mágoa”, porque não ter sido o indicado do
partido para a disputa.
Teoria conciliadora
Tem razão o Camilo quando coloca o projeto nacional acima
dos interesses locais. A questão nacional, no processo sucessório de
2014, deve ter mais força na discussão, que os tensionamentos entre
governo e prefeitura. O problema é o presidente nacional do PSB, Eduardo
Campos, já se articula nos bastidores para conhecer a viabilidade do
seu nome na disputa para o Palácio do Planalto. E isso acaba, mesmo não
tendo adesão, abalando a relação.
Agora na sucessão do governo do Estado, o governador Cid,
deve seguir a mesma tese de escolha utilizada pela prefeita Luizianne
Lins, ou seja, empurrar um nome “garganta abaixo”. É aí que ganha força o
nome de Leônidas Cristino, como homem de confiança.
É bom lembrar que não existe aliança sem acordo e, pelo que se
comenta em Fortaleza, Luizianne quebrou o acordo em dar participação do
governador na escolha do nome para a prefeitura de Fortaleza e, isso,
foi o pivô das tensões. O problema é que, caso Cid queira seguir a mesma
lógica, o que deve acontecer, poderemos ter uma aliança sem
consistência, amparada apenas pela questão nacional.
Pelas palavras do Camilo, o trabalho de reconciliação deve começar logo que acabe a eleição municipal. E, vale salientar, ele deve começar pelo próprio PT, principalmente, junto à prefeita Luizianne Lins. Mas, se a “tropa de choque” vai acalmar a ferra, Luizianne, e convencê-la a disputar uma cadeira na Câmara Federal e não o governo do Estado, só o tempo nos dirá. O acordo depende disso!
Pelas palavras do Camilo, o trabalho de reconciliação deve começar logo que acabe a eleição municipal. E, vale salientar, ele deve começar pelo próprio PT, principalmente, junto à prefeita Luizianne Lins. Mas, se a “tropa de choque” vai acalmar a ferra, Luizianne, e convencê-la a disputar uma cadeira na Câmara Federal e não o governo do Estado, só o tempo nos dirá. O acordo depende disso!
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Miséria
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