O clima esquentou na Câmara Municipal de Fortaleza durante sessão
ordinária na manhã de ontem. Isso porque alguns vereadores que
confirmaram apoio à candidatura do vereador Walter Cavalcante (PMDB)
reclamaram da posição de um possível grupo de 24 parlamentares que
estaria afirmando já ter em suas mãos toda a composição da Mesa Diretora
e a presidência das comissões técnicas permanentes. Hoje será anunciado
a composição do Legislativo da Capital para o biênio 2013/2014.
O atual vice-presidente do Legislativo da Capital, Adail Júnior (PV), puxou o coro dos descontentes, afirmando que todos os 24 membros do grupo já estariam contemplados na composição da Mesa Diretora do biênio 2015/2016. Ele disse que não teve o direito de assinar seu nome na lista de apoios à candidatura de Walter Cavalcante pois não participava do grupo.
A confusão começou já na reunião que aconteceu na última quarta-feira em uma padaria da Capital, onde alguns vereadores teriam declarado a composição de uma equipe com poderes de escolha para as comissões técnicas, o que gerou descontentamento, principalmente nos vereadores novatos. Na sessão de ontem, os parlamentares aliados estavam visivelmente surpresos com a atitude de Adail Júnior e improvisaram, no auditório da Casa, pequena reunião para decidir o que fazer.
Repensar
Adelmo Martins (PR) disparou que a composição da nova Mesa diretora é contrária ao modo de se fazer política e avisou a Walter Cavalcante que ele teria de repensar a formulação dos quadros da Casa para os próximos dois anos e afirmou também que não participará de reuniões sobre o assunto e que votará independente, sem interferências.
Já Marcílio Gomes (PSL) disse que a eleição da Mesa Diretora será "uma das mais ditatoriais dessa Casa". João Alfredo (PSOL), também candidato na disputa à presidência da Casa, afirmou ser contra a composição que está se formando, porque, segundo ele, Walter Cavalcante não tem um projeto para a Casa.
Por outro lado, Leonelzinho Alencar (PTdoB) disse que, em 2009, quando Luizianne Lins tentou encabeçar Elpídio Nogueira na presidência da Câmara não obteve êxito, pois alguns vereadores já haviam fechado com Salmito Filho (PSB). Antônio Henrique (PTN) chegou a dizer que tal grupo não mais existia e que a candidatura de Walter não era dos 24, mas de quase todos os 43 vereadores.
Salmito Filho respondeu as críticas dizendo que, se o grupo fosse autoritário, já teria fechado a Mesa Diretora e não esperaria a resposta do PT. Walter Cavalcante não quis comentar as críticas dos vereadores.
O atual vice-presidente do Legislativo da Capital, Adail Júnior (PV), puxou o coro dos descontentes, afirmando que todos os 24 membros do grupo já estariam contemplados na composição da Mesa Diretora do biênio 2015/2016. Ele disse que não teve o direito de assinar seu nome na lista de apoios à candidatura de Walter Cavalcante pois não participava do grupo.
A confusão começou já na reunião que aconteceu na última quarta-feira em uma padaria da Capital, onde alguns vereadores teriam declarado a composição de uma equipe com poderes de escolha para as comissões técnicas, o que gerou descontentamento, principalmente nos vereadores novatos. Na sessão de ontem, os parlamentares aliados estavam visivelmente surpresos com a atitude de Adail Júnior e improvisaram, no auditório da Casa, pequena reunião para decidir o que fazer.
Repensar
Adelmo Martins (PR) disparou que a composição da nova Mesa diretora é contrária ao modo de se fazer política e avisou a Walter Cavalcante que ele teria de repensar a formulação dos quadros da Casa para os próximos dois anos e afirmou também que não participará de reuniões sobre o assunto e que votará independente, sem interferências.
Já Marcílio Gomes (PSL) disse que a eleição da Mesa Diretora será "uma das mais ditatoriais dessa Casa". João Alfredo (PSOL), também candidato na disputa à presidência da Casa, afirmou ser contra a composição que está se formando, porque, segundo ele, Walter Cavalcante não tem um projeto para a Casa.
Por outro lado, Leonelzinho Alencar (PTdoB) disse que, em 2009, quando Luizianne Lins tentou encabeçar Elpídio Nogueira na presidência da Câmara não obteve êxito, pois alguns vereadores já haviam fechado com Salmito Filho (PSB). Antônio Henrique (PTN) chegou a dizer que tal grupo não mais existia e que a candidatura de Walter não era dos 24, mas de quase todos os 43 vereadores.
Salmito Filho respondeu as críticas dizendo que, se o grupo fosse autoritário, já teria fechado a Mesa Diretora e não esperaria a resposta do PT. Walter Cavalcante não quis comentar as críticas dos vereadores.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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