
"Sou forçado a pensar sobre isso. Se for uma decisão
democrática, tomada por todo o partido de forma majoritária, sem
imposição, é uma coisa; se não, eu me sinto obrigado a deixar o
partido", disse o governador. Cid já foi filiado a PMDB, PSDB, PPS e
está no PSB desde 2005.
O governador defendeu ainda a saída imediata da base de apoio do Governo Federal caso a decisão seja mesmo pelo lançamento da candidatura de Campos. "Não é que eu seja contra a candidatura dele, mas nós participamos do projeto de eleição da presidente Dilma. Por que motivo o deixaríamos agora? Acho que essa decisão tem que ser tomada agora, ou deveria ter sido tomada até há mais tempo. Não acho que essa seja a conduta correta, não podemos pensar em candidatura própria com essas incoerências. Pode parecer oportunismo, porque dá a impressão de que vamos ficando enquanto as coisas estão dando certo e, se na última hora derem errado, nós saímos. Temos que fazer isso à luz do dia".
Cid destacou que o PSB se enfraquece na hipótese de deixar a aliança federal com o PT, com ameaça de "colocar em risco" as eleições em estados como Ceará, Piauí, Amazonas, Espírito Santo e Minas Gerais. Embora defenda o apoio à reeleição de Dilma, Cid disse que não tratou do assunto na conversa com a presidente, nesta terça-feira, 26. "Já falei isso publicamente. Não vou ficar dizendo para ela: 'Presidente, eu voto na senhora'. Não sou bajulador, nunca fui".
Irmão de Cid, o ex-governador Ciro Gomes também defendeu, em Salvador, a entrega dos cargos federais do PSB e cobrou que os partidos explique as divergências com a atual administração e se tem intenção de lançar candidato.
Postada:Gomes Siilveira
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