Falhas
humanas ao volante resultaram em 60% dos acidentes de trânsito em
Fortaleza. É o que aponta a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços
Públicos e de Cidadania (AMC). De janeiro a julho deste ano, 26
acidentes envolveram mortes. Só neste fim de semana, dois deles chocaram
a cidade.Na madrugada do domingo (15), um motorista alcoolizado, sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), atropelou cinco pessoas na saída de uma festa, no Centro de Eventos do Ceará (CEC). O órgão registrou, de janeiro a julho deste ano, 6.034 acidentes, sendo 26 com mortes e 2.223 com feridos. Em 3.785 casos, as vítimas saíram ilesas.
Apesar
de ter uma frota menor de veículos circulando, os acidentes de maior
gravidade na Capital cearense ocorrem de quinta-feira a domingo,
potencializados pelo uso de bebida alcoólica, conforme a AMC Foto: Lucas
de Menezes
Abalroamento lateral lidera o ranking dos acidentes mais cometidos de janeiro a julho deste ano. Foram 2.029 casos, o que corresponde a 33,6% do total. Em seguida, 1.535 abalroamentos transversais (25,4%), 1.371 colisões traseiras (22,7%), 218 choques com obstáculos fixos (3,6%), 198 colisões frontais (3,2%), 156 colisões (2,5%), 153 atropelamentos (2,5%) e 134 engavetamentos (2,2%).
"A gente verifica que esses acidentes, sobretudo os de maior gravidade, acontecem a partir de quinta-feira e, principalmente, no final de semana, mesmo tendo uma frota menor em circulação, o que nos leva a concluir que é a utilização de bebida alcoólica que potencializa esses acidentes", observa Disraelli Brasil, chefe do Núcleo de Operações da AMC.
Falha humana
Os acidentes decorrentes de falha humana, acrescenta o gestor, ocorrem pela não observação da sinalização, desrespeito às leis de trânsito e até mesmo por falha mecânica que, segundo Brasil, também é proveniente do condutor.
Apesar do expressivo número de acidentes de trânsito registrado, a AMC não está realizando blitze na cidade. O chefe do Núcleo de Operações do órgão explica que as ações tiveram de ser suspensas por questões operacionais. No entanto, avisa que no próximo ano as blitze deverão voltar. Entre as infrações mais cometidas na Capital, aponta o órgão, estão: estacionar em locais proibidos, utilizar o celular no trânsito, avançar o sinal vermelho e ultrapassar o limite de velocidade. "De quinta-feira a domingo, os acidentes de maior gravidade ocorrem com mais frequência. São muitas vezes choque contra muros, poste, obstáculos físicos, avanço de sinal e parada obrigatória", frisa.
Nas rodovias estaduais do Ceará, as infrações mais cometidas são de veículos não licenciados, não uso do cinto de segurança, dirigir sem a CNH e, no caso das motocicletas, conduzir o veículo sem capacete. Coronel Paulo Sérgio, comandante do Batalhão de Policiamento da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) comenta que, geralmente, os acidentes nas estradas estão relacionados à embriaguez ao volante, excesso de velocidade e o não uso do cinto de segurança.
Conforme o artigo 74, Código de Trânsito Brasileiro (CTB), "a educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito". No Ceará, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) conta com um núcleo de educação, que desenvolve atividades relacionadas à educação e segurança no trânsito, visando a formação de uma cultura cidadã, consciente e humana nas questões relacionadas ao trânsito.
Abalroamento lateral lidera o ranking dos acidentes mais cometidos de janeiro a julho deste ano. Foram 2.029 casos, o que corresponde a 33,6% do total. Em seguida, 1.535 abalroamentos transversais (25,4%), 1.371 colisões traseiras (22,7%), 218 choques com obstáculos fixos (3,6%), 198 colisões frontais (3,2%), 156 colisões (2,5%), 153 atropelamentos (2,5%) e 134 engavetamentos (2,2%).
"A gente verifica que esses acidentes, sobretudo os de maior gravidade, acontecem a partir de quinta-feira e, principalmente, no final de semana, mesmo tendo uma frota menor em circulação, o que nos leva a concluir que é a utilização de bebida alcoólica que potencializa esses acidentes", observa Disraelli Brasil, chefe do Núcleo de Operações da AMC.
Falha humana
Os acidentes decorrentes de falha humana, acrescenta o gestor, ocorrem pela não observação da sinalização, desrespeito às leis de trânsito e até mesmo por falha mecânica que, segundo Brasil, também é proveniente do condutor.
Apesar do expressivo número de acidentes de trânsito registrado, a AMC não está realizando blitze na cidade. O chefe do Núcleo de Operações do órgão explica que as ações tiveram de ser suspensas por questões operacionais. No entanto, avisa que no próximo ano as blitze deverão voltar. Entre as infrações mais cometidas na Capital, aponta o órgão, estão: estacionar em locais proibidos, utilizar o celular no trânsito, avançar o sinal vermelho e ultrapassar o limite de velocidade. "De quinta-feira a domingo, os acidentes de maior gravidade ocorrem com mais frequência. São muitas vezes choque contra muros, poste, obstáculos físicos, avanço de sinal e parada obrigatória", frisa.
Nas rodovias estaduais do Ceará, as infrações mais cometidas são de veículos não licenciados, não uso do cinto de segurança, dirigir sem a CNH e, no caso das motocicletas, conduzir o veículo sem capacete. Coronel Paulo Sérgio, comandante do Batalhão de Policiamento da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) comenta que, geralmente, os acidentes nas estradas estão relacionados à embriaguez ao volante, excesso de velocidade e o não uso do cinto de segurança.
Conforme o artigo 74, Código de Trânsito Brasileiro (CTB), "a educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito". No Ceará, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) conta com um núcleo de educação, que desenvolve atividades relacionadas à educação e segurança no trânsito, visando a formação de uma cultura cidadã, consciente e humana nas questões relacionadas ao trânsito.
Postada:Gomes Silveira
Edição:Ingrid Lima
Fonte:DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário