O deputado federal Carlos Sampaio (SP) argumenta que escala não teve "nenhum interesse público" Foto: aG/br
Nos documentos, o líder do partido na Casa, Carlos Sampaio (SP), argumenta que a permanência de Dilma e de seus ministros e assessores na capital portuguesa não teve "nenhum interesse público" e pode ter sido "um ato de deleite privado pago com o dinheiro dos impostos que sustentam o patrimônio público".
Os tucanos pedem que a PGR apure se Dilma cometeu ato de improbidade administrativa e de crime contra a administração pública. Neste final de semana, o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou que a presidente, após ter participado do Fórum Econômico Mundial, na Suíça, passou o último sábado em Lisboa, antes de prosseguir viagem no dia seguinte para inaugurar um porto erguido com financiamento brasileiro em Cuba.
Comitiva
A comitiva presidencial ocupou 45 quartos em Portugal, a um custo total estimado de R$ 70 mil, sendo que a suíte ocupada por Dilma tem preço tabelado equivalente a R$ 26 mil. A escala por Portugal não foi divulgada inicialmente pelo Planalto, que só se manifestou após a notícia ter vindo a público.
A justificativa do governo é de que a parada em Lisboa foi "uma escala técnica obrigatória".
Conta paga
Sobre a polêmica, a presidente afirmou ontem não ver qualquer problema na escala técnica que fez em Lisboa, antes de seguir viagem para Havana. "Eu escolho o restaurante que for porque eu pago a minha conta. Não há a menor condição de eu usar o cartão corporativo", afirmou.
Fonte:DN
Postada:Gomes Silveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário