segunda-feira, 10 de março de 2014

Sujeira Acumulada - Após greve, 18 mil toneladas de lixo são retiradas


Image-0-Artigo-1562903-1Rio de Janeiro. A Comlurb informou, ontem, que 18,2 mil toneladas de resíduos foram recolhidos nos dois dias deste fim de semana. O lixo na capital carioca estava acumulado desde o dia 1º de março, quando começou a greve, encerrada na noite do sábado passado. O prefeito Eduardo Paes informou que a previsão é de que a cidade fique toda limpa em três dias.
Mais de 3 mil profissionais, sendo 1,8 mil garis só ontem,
e 175 equipamentos adicionais - como caminhões, basculantes, pás mecânicas e varredeiras - foram utilizados, de acordo com a Comlurb.
No Sambódromo, uma equipe de 120 garis realizou a limpeza, retirando 15,5 toneladas de lixo. O Monobloco, que marcou o encerramento dos grandes desfiles do carnaval de rua, produziu 11,3 toneladas.
Fim da greve
Em uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde de sábado, a prefeitura fez uma proposta de R$ 1.050 para salário-base (aumento de 37%), os garis em greve não aceitaram e fizeram uma contraproposta, de R$ 1.100, que foi aceita pelo governo municipal.
"Pela primeira vez a gente conseguiu ter uma reunião organizada. Cada dia esse movimento tinha um grupo de representantes diferente. Hoje foi a primeira reunião formal com eles. Até então não conhecíamos a pauta", justificou o prefeito sobre a demora em resolver o impasse.
A audiência de conciliação entre a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio, que estava agendada para amanhã, foi antecipada para o sábado.
Além do aumento do salário, que anteriormente era de R$ 803, sobe também o ticket-refeição, de R$ 12 para R$ 20.
Paes disse que será preciso fazer um "esforço orçamentário", mas que os garis "merecem". "Eu não escondo que o gari é a alma dessa sociedade. Não deu pra dar o que eles esperavam, mas foi bastante generoso", afirmou.
Demissões
Sobre as possíveis demissões, que haviam sido anunciadas, Paes disse que não pretende mandar ninguém embora, mas que casos específicos deverão ser analisados.
"Quem não trabalhou será descontado e vai ter que recuperar o tempo perdido. Se alguém agrediu o gerente, isso será levado em conta. Mas eu nunca quis demitir garis. Não será ninguém demitido porque participou do movimento", detalhou o prefeito sobre o procedimento que será adotado em relação aos garis que aderiram à paralisação.
Estiveram presentes na reunião que definiu o acordo entre governo e a categoria em greve: o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz; o chefe da Casa Civil, Pedro Paulo; o procurador-geral do Município, Fernando Dionísio; presidente do Sindicato de Empregados de Empresas de Asseio e Conservação, Luciano David Araújo, e o vice-presidente Antônio Carlos da Silva; o presidente do TRT, Carlos Alberto Araújo Drummond; a vice Maria das Graças Cabral Viegas Paranho; e a procuradora regional do Trabalho Débora da Silva Félix.


DA REDAÇÃO DO CENTRAL QUIXADÁ ONLINE

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Postada:Gomes Silveira
Fonte:DN

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