Belo Horizonte. A quatro dias das eleições, os
candidatos à Presidência, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT)
resolveram realizar, ontem, atos de campanha na terra natal de ambos. A
escolha por Minas Gerais não é por acaso: o Estado tem o segundo maior
colégio eleitoral do País (e um voto menos consolidado do que o do
eleitor de São Paulo).
Tradicionalmente, quem vence no Estado acaba se
elegendo presidente.
Na capital mineira, Aécio afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva "apequena sua biografia" com os ataques que tem feito a ele.
Questionado sobre os ataques disparados pelo petista, que chegou a
comparar o tucano e o PSDB aos nazistas e chamou o senador de "playboy",
"filhinho de papai", e "moço vingativo", o candidato disse que preferia
"ignorar".
"Lula não está disputando a eleição. Lamento apenas que um
ex-presidente da República se permita cumprir um papel tão inexpressivo
como o que ele vem cumprindo no fim dessa campanha eleitoral. É triste
para sua própria biografia. Só quem perde com isso é ele. Apequena sua
biografia com ataques torpes e absurdos", avaliou.
Para o candidato, a atual disputa presidencial entrará para a
"história" por causa das "infâmias" que, segundo ele, marcam a campanha
do PT, que não tem "limites para se manter no poder". Aécio condenou
boletins apócrifos dando a ideia de que ele poderia acabar com os
programas sociais ou privatizar bancos públicos". "Não vai acontecer",
acrescentou o candidato.
O ex-governador de Minas fez questão de ressaltar "compromissos" com a
manutenção de programas sociais, "em especial o Bolsa Família", além da
"profissionalização" dos bancos públicos e a revisão do fator
previdenciário.
Em visita à Uberaba, Dilma buscou reforçar as raízes mineiras numa
estratégia para tentar minimizar a ameaça de crescimento de Aécio no
Estado. No discurso, a petista lembrou que os pais dela, Pedro e Dilma,
se conheceram na cidade, antes de irem morar em Belo Horizonte.
"Numa eleição a gente tem de voltar às raízes, olhar de onde e de quem
nós saímos e eu saí do berço mineiro, saí dessa terra das Gerais.
Chegando ao fim não poderia deixar de vir aqui a Uberaba, onde a família
da minha mãe viveu muitos anos".
A presidente disse que conseguiu virar o jogo no confronto contra o tucano. "Até a vitória no dia 26. Essa eleição virou".
A candidata retomou os ataques aos governos dos PSDB e afirmou que o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso bateu o recorde de desemprego em
2002. "Nós sabemos quem é que no passado desempregou".
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POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN
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