
os indecisos oscilaram de 5% para 3%.
O tucano caiu de 51% para 46% dos votos válidos de quarta-feira passada para cá e Dilma subiu de 49% para 54%.
Com o resultado, Dilma assume a liderança fora da margem de erro da pesquisa.
A pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo entrevistou 3.010 eleitores entre 20 e 22 de setembro em 203 municípios de todo o País. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-01168/2014.
No segundo turno das eleições, que acontece no domingo (26), 143 milhões de eleitores elegerão o presidente da República e os governadores de 13 estados e do Distrito Federal.
Taxa de rejeição
Segundo o Ibope, pela primeira vez, a taxa de rejeição do candidato do PSDB é maior do que a da presidente Dilma. A rejeição a Aécio subiu de 35% para 42% de uma semana para cá e a de Dilma manteve-se em 36%.
A sondagem mostra ainda uma queda no potencial de votos de Aécio. Caíram de 58% para 50% aqueles que disseram que votariam nele com certeza ou que poderiam votar nele. O potencial de voto de Dilma se manteve em 57%.
Subiram de 35% para 43% os que dizem que não votariam em Aécio de jeito nenhum e se mantiveram em 3% os que não o conhecem o suficiente para opinar. No caso de Dilma, oscilou de 38% para 39% os que não votariam nela de jeito nenhum e se manteve em 1% o porcentual dos que disseram não conhecê-la o suficiente para opinar.
A parcela do eleitorado que acredita que a petista será a próxima presidente subiu de 47% para 51%, segundo o Ibope. Já o percentual dos que veem Aécio como favorito caiu de 41% para 38%. Outros 12% não souberam ou não responderam à questão.
Análise
Para a cientista política e professora da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Maria do Socorro Braga, a postura de Dilma nos debates do segundo turno pode ter teria contribuído para ampliar sua vantagem.
"Nos primeiros debates ela gaguejava muito, mostrava falta de traquejo e insegurança. A partir do momento que passou a responder com mais contun- dência, ela conseguiu ser mais clara e dialogar melhor com o eleitor", analisou.
Para a professora, o crescimento de Dilma vem principalmente desta parcela de indecisos, que, na pesquisa Ibope, oscilou de 5% para 3%.
A professora considerou ainda que uma das estratégias da campanha petista, de questionar o fato de os tucanos afirmarem que vão dar continuidade aos programas sociais do governo pode ter causado "preocupação" no eleitorado indeciso, principalmente na classe C em ascensão. "Ela passou a dizer que, se o PSDB garante que vai continuar as políticas do governo, não é preciso fazer uma mudança. O fato de o governo continuar passaria mais segurança e o eleitorado parece ter absorvido esse discurso", explica.
Para Maria do Socorro, o último debate, que será hoje na TV Globo, pode ter um impacto importante na corrida eleitoral, "a tendência é que o resto desses indecisos se definam nesse último debate", disse a professora.
Ela pondera que Aécio pode ter que entrar no "tudo ou nada". "Ele não vai atacar de forma agressiva, pois isso pode fazer ele perder voto. Mas acredito que se ele tiver uma carta na manga, um elemento surpresa, é ele que deve jogar com esse trunfo. Só que isso é futurologia", afirmou Maria do Socorro.
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POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN
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