quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ceará - Vitória é sobrevida

"Somente uma vitória nos deixará vivo nessa busca pelo acesso. Não podemos mentir ao dizer que um triunfo posterior pode nos ajudar a subir, então precisamos vencer para seguir sonhando", é assim que o volante João Marcos avalia a importância da partida
desta sexta-feira, quando o Ceará recebe o Atlético Goianiense na Arena Castelão.
A afirmação do atleta reflete a situação crítica em que o Alvinegro está envolvido. Cada vez mais distante do G4, a equipe já soma quatro derrotas seguidas e dez gols sofridos neste período.
Ainda assim, o Ceará segue distante apenas três pontos da zona que dá acesso à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, algo que dá esperança por dias melhores para João Marcos.
"Temos que pensar que estamos a três pontos do G4, mesmo com quatro derrotas consecutivas. Temos a chance de brigar pelo acesso, principalmente tendo dois jogos em casa contra concorrentes diretos e essas partidas vão dizer o que vai acontecer no campeonato", destacou o volante alvinegro.
Assim como ocorreu em rodadas anteriores, o Vovô, oitavo colocado da Série B, pode retornar ao G4 ainda nesta rodada. Para isso, o clube tem que superar o Atlético Goianiense e torcer para o Santa Cruz e o Boa Esporte não vençam suas partidas. Ontem, o empate em 0 a 0 entre Avaí e Oeste, na Ressacada, favoreceu a equipe cearense.
Mais um de saída
Para completar, a demissão em massa de jogadores ronda os atletas que permanecem em Porangabuçu: "No futebol a gente convive com essas coisas; poderia ser com qualquer um do grupo. Ficamos um pouco preocupados, porque são companheiros, mas temos que acatar", garantiu o atacante Assisinho, titular na derrota por 3 a 1 para o Boa Esporte, no último sábado.
Ontem, a diretoria do Ceará confirmou mais um afastamento, totalizando nove desde a chegada do técnico Paulo César Gusmão. Agora, foi a vez do zagueiro Alex Lima deixar o grupo prematuramente.
Remanescente do acesso à Série A em 2009, João Marcos não escondeu a insatisfação com a saída dos companheiros, mas garantiu que isso não afeta o seu rendimento: "Ficamos chateados, mas não cabe a nós discutir essa situação. A instabilidade depende de cada um, eu sempre mantenho o foco no meu trabalho, mas não posso falar pelos outros", conclui o volante.


POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN

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