terça-feira, 6 de janeiro de 2015

MINISTÉRIO DAS CIDADES - Kassab diz que apoiar também é 'divergir'

Brasília. Ao assumir o Ministério das Cidades, o ministro Gilberto Kassab fez um discurso ontem destacando a "legitimidade" da reeleição da presidente Dilma Rousseff e prometendo o apoio de seu partido, o PSD, para a governabilidade. Kassab, porém, disse que "apoiar também é divergir construtivamente".
A indicação de Kassab gerou desgaste em setores do PMDB que interpretaram no gesto um movimento para tentar enfraquecer o partido no Congresso junto com a escolha de Cid Gomes (PROS) para comandar o Ministério da Educação.
O ex-prefeito de São Paulo é apontado como um dos principais incentivadores da recriação do PL.
Kassab desconversou sobre as articulações sobre a base aliada no Congresso e disse que esse tema agora é tratado pelos líderes do PSD no Legislativo. O ministro repassou a presidência da sigla para o deputado Guilherme Campos (SP).
"Não articulo nada. A partir de hoje, eu sou ministro das Cidades, essa é a minha função, essa é minha responsabilidade".
Segundo Kassab, "PSD está no seu governo, portamos nós estamos para ajudá-la, porque nós disputamos as eleições juntos e vamos governar juntos sob o seu comando", completou.
No discurso, o novo ministro fez um aceno aos movimentos sociais e ao Conselho das Cidades, que mostraram contrariedade com sua ida para o ministério.
"Eu quero aqui fazer um destaque especial para a participação dos movimentos sociais, que através do diálogo, sugestões, reivindicações e criticas nos ajudam a melhorar obras e projetos", sustentou.
Kassab afirmou que as prioridades da pasta continuam sendo construir projetos e executar obras de mais três milhões de moradias, questão de saneamento básico, mobilidade e desenvolvimento urbano.
Ele destacou a participação ativa no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 3 com investimentos, em logística, energia infraestrutura e parcerias privadas.
Gilberto Kassab é o segundo novo integrante do primeiro escalão petista a falar em parcerias privadas. Em entrevista à "Folha de S.Paulo", a ministra Kátia Abreu (Agricultura) também defendeu privatizações.
O ministro disse o ano terá "rearranjos na economia e contenção de despesas", mas desconversou sobre cortes. "Quem definirá cortes, se acontecerão ou não, é a presidente. O governo tem comando. O comando é da presidente. O que eu disse é que por mais que possamos ter cortes, existem prioridades nesse governo muito bem definidas pela presidente Dilma".
O titular da pasta de Cidades disse ainda que fará mudanças em sua equipe, mas sem pressa. Ele não indicou quais trocas serão realizadas. Os comandos da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) são cotados para serem trocados.
Investimentos
Novo ministro das Cidade declarou que dará suporte à terceira fase do Minha Casa Minha Vida e lutará para concretizar a carteira de R$ 143 bilhões para obras de mobilidade urbana.
Segundo Kassab, os investimentos nas cidades significarão empregos, salário e renda para os trabalhadores, apesar do cenário de rearranjos da economia e de contenção de despesas.
O gestor disse ainda que tem consciência do "gigantesco e complexo" trabalho que terá pela frente e disse que vai atuar em parceria com Estados e municípios, além dos poderes Legislativo e Judiciário, "para ampliar e fortalecer diretrizes que levem cada vez mais conforto e dignidade aos quase 85% dos brasileiros que hoje vivem nas cidades".

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POSTADA;GOMES SILVEIRA
COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO DO NORDESTE

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