
No início, a audiência com o jornalista foi marcada pela ausência de deputados da base de apoio do governo, que dá apoio a Moro e a Lava Jato. Já depois de mais de duas horas, três bolsonaristas chegaram. Eles atacaram Glenn com temas diversos. Disseram que ele era criminoso, deveria ser preso, chamaram de militante, de aliado da Rússia, do Ebay, entre outras. Por fim, pediram “provas” do conteúdo, exigiram “áudios que comprovassem” as acusações.
O jornalista, que é norte-americano, vencedor das mais altas honrarias da profissão, como os prêmios Pulitzer e o Esso, respondeu firme, mas calmo para também não errar no português: “Jornalista não recebe ordem do governo de como se reportar. Não recebe ordem de nenhum partido, muito menos do seu. Jornalistas, em democracia, não entregam material para polícia (…). Fazemos o que jornalistas fazem em uma democracia (…) O que vocês acham do nosso procedimento, não tem importância nenhuma?” Já sobre os áudios, disse que eles existem. “Vamos soltar o material na hora oportuna e vocês vão se arrepender muito.”
Quem cobrou áudios foi a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Após a resposta direta de Glenn, ela se retirou da sala. Outra que fez companhia no curto tempo dos bolsonaristas diante do jornalista foi a Policial Kátia Sastre (PR-SP). Ela também reforçou que Glenn deveria ser preso por divulgar conteúdos de hackers. O jornalista respondeu com muito mais ponderação do que a exaltada ex-policial militar de São Paulo. Infelizmente, ela estava o tempo todo no celular e não escutou devidamente o jornalista.
“Agradeço a deputada do governo, mas ela está no telefone”, reclamou. “Pelo menos ela teve coragem de vir falar na minha cara, ao contrário do que grande maioria dos membros do partido que estão escondidos atrás dos computadores. Ela me acusou de ser criminoso, disse que eu deveria sair preso daqui. Mas o que falta no discurso dela? Evidências, uma acusação. Não tem. Tem apenas a tática da intimidação”, completou.
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POSTADO POR GOMES SILVEIRA
FONTE - REDE BRASIL ATUAL
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