O presidente da Autarquia de Meio Ambiente de Morada Nova foi preso e afastado do cargo nesta quinta-feira (31) após ser da operação “Terra Limpa”, que apura o suposto superfaturamento de contratos de serviços de limpeza urbana no município entre os anos de 2022 e 2024. A ação policial contou com apoio do Departamento Técnico (DTO) da Polícia Civil do Ceará.
Segundo o Ministério Público do Ceará (MPCE), um empresário supostamente envolvido no esquema criminoso também foi preso, enquanto outros três empresários seguem sendo procurados.
As empresas investigadas teriam faturado mais de R$ 10,6 milhões em contratos firmados com o município de Morada Nova em apenas três anos.
Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, peculato e falsidade ideológica.
Busca e apreensão em Fortaleza e no Interior
Além da prisão, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão nas residências dos empresários e do gestor público nos municípios de Fortaleza, Tabuleiro do Norte e Morada Nova, e nas sedes das empresas investigadas, da Prefeitura de Morada Nova e da Autarquia do Meio Ambiente da cidade. Foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos que vão subsidiar as investigações do Gecoc.
Conforme as investigações, os empresários teriam superfaturado os valores previstos para a prestação dos serviços com anuência do presidente da Autarquia de Meio Ambiente de Morada Nova, com base em medições supostamente falsas. A ação criminosa teria gerado prejuízo aos cofres públicos e gerado enriquecimento ilícito aos empresários.
A operação recebeu o nome de “Terra Limpa” por ter como alvos empresas que prestam serviços de limpeza urbana em Morada Nova.
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