A deputada federal Luizianne Lins (PT) e os demais tripulantes da Flotilha Global Sumud, que estão detidos na prisão de Ketziot, no deserto de Negev, após o barco Grande Blu ser interceptado pelas forças de Israel, na última quarta-feira (1º), serão deportados nesta terça-feira (7), informou nota oficial publicada no perfil da cearense, na noite desta segunda-feira (6).
“Após a visita, e a cobrança do governo brasileiro perante as autoridades israelenses, fomos informados, no início da noite no Brasil, que todos os integrantes da delegação brasileira sairão da prisão de Kiziot na manhã do dia 07/10 e deixarão israel pela Ponte Allenby/Rei Hussein, com destino à Jordânia, conforme mensagem oficial das autoridades israelenses”, comunicou a nota.
Além deles, ativistas de outros países também devem deixar a prisão no mesmo momento, entre eles, integrantes das delegações da Argentina, Colômbia, Africa do Sul e Nova Zelândia.
“É estimado que nossos participantes cheguem à Jordânia por volta das 12:00 no horário local. A Embaixada brasileira em Amá já está preparada para recebê-los e prestar todo o auxílio necessário, incluindo uma consulta médica para avaliar o estado de saúde de cada um”, expressa ainda trecho do comunicado.
'CONDIÇÕES DEGRADANTES' EM PRISÃO
Na tarde desta segunda, a assessoria da parlamentar afirmou que a deputada relatou que ela e outros detidos têm enfrentado "condições degradantes, uso de violência psicológica e falta de tratamento médico adequado".
Segundo a comunicação da cearense, durante visita consular do Governo brasileiro, nesta segunda (6), à prisão de Ketziot, os participantes detidos ilegalmente denunciaram a situação do ambiente.
“Alguns, inclusive Luizianne, só receberam medicamentos após pressão diplomática. Também relataram que audiências judiciais foram realizadas sem representação legal”, diz a nota.
De acordo com os advogados responsáveis pelo acompanhamento jurídico, há ordem judicial de deportação para todos os participantes, e nada impede a partida imediata de todos os brasileiros detidos ilegalmente em Israel.
“Nos últimos dias, houve deportações de grupos de participantes da ação humanitária. Até o momento foram deportados cerca de 300 participantes. Seguimos exigindo a libertação imediata da deputada federal Luizianne Lins e de todos os brasileiros e brasileiras detidos ilegalmente”, expressa ainda trecho do comunicado.
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Catat Ulasan