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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Caminhada - Protesto cobra direitos de moradores de rua

Com o apoio da Pastoral do Povo de Rua, manifestantes pediram o fim da violência e mais dignidade e respeito

Portando faixas e com carro de som, o movimento partiu da Praça do BNB e percorreu as avenidas Domingos Olímpio e Antônio Sales

Um grupo de moradores em situação de rua, portando faixas e veiculando suas mensagens através de carro de som, se mobilizou, ontem, realizando caminhada em protesto pelo fim da violência contra eles e mais dignidade e respeito aos seus direitos.

O ato também fez parte do Dia Nacional de Luta, alusivo ao 19 de agosto de 2004, data que ficou conhecida como a do "Massacre da Sé", em que sete pessoas em situação de rua foram mortas e oito feridas na Praça da Sé, no Centro de São Paulo.

O protesto, que contou com apoio da Pastoral do Povo de Rua, mantida pela Arquidiocese de Fortaleza, foi articulado pelo Movimento Nacional da População de Rua, Fórum no Ceará. A caminhada partiu da Praça do BNB, percorreu a Rua Assunção, as avenidas Domingos Olímpio e Antônio Sales, culminando com chegada à Praça da Imprensa.

Francisco Israel Maceno Reis, 19 anos, está em situação de rua e não sabe o que esperar de sua própria vida. "Estou, desde 2006, morando nas ruas. Costumo dormir na Praça do Ferreira e sobrevivo da caridade das pessoas. Antes disso, residi em Quixadá, mas vivia em atrito constante com familiares. Daí, preferi esse tipo de vida que tenho hoje", disse Israel. "Ninguém quer empregar quem sequer tem endereço fixo, ainda mais, não tenho estudo e nem qualificação de trabalho, fica complicado", queixou-se Israel.

O representante em Fortaleza do Movimento Nacional da População de Rua, Francisco Carvalho Félix, afirmou que moradores de rua na cidade estão sendo alvo de violência e vários tipos de constrangimentos.

Para a secretária da Pastoral do Povo de Rua, Fernanda Gonçalves de Sousa, a população que vive em situação de rua hoje está cheia de desafios: sem assistência à saúde, com assistência social precária e sem políticas públicas definidas.

"Reconhecemos que a Prefeitura tem realizado ações importantes que beneficiam a população de rua, como a implementação de alguns programas e projetos. As entidades não governamentais têm ajudado no seu papel filantrópico, mas isso é pouco para que se redesenhe o caminho da dignidade para essas pessoas", acrescentou Fernanda Sousa.

Serviços

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), afirma destinar alguns serviços públicos aos moradores de ruas, entre os quais, o de saúde, através dos consultórios e das equipes de ruas do Núcleo de Atendimento à Saúde da Família e também do Centro de Atendimento Psicossocial.

Já a Secretaria de Direitos Humanos atende crianças e adolescentes em situação de rua. O serviço é realizado por meio do Programa Ponte de Encontro que também oferece abrigamento. Há, ainda, o aluguel social - durante seis meses a Prefeitura arca com aluguel para pessoas que estejam dentro do perfil.
 
 
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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