Feirantes que atuam na venda de confecções no Centro de Fortaleza
realizaram, na tarde de ontem, um protesto para denunciar, segundo eles,
um golpe que sofreram ao comprar boxes em um shopping popular
construído na Rua Guilherme Rocha. O fato virou um caso de Polícia e
está, agora, sendo apurado no Juizado Criminal.
Feirantes e seus familiares foram, ontem à tarde, protestar na frente do shopping. Eles apresentaram documentos revelando a falcatrua
O golpe, segundo os feirantes, ocorreu em 2009, e, passado quatro anos, os prejuízos por conta do crime não foram ressarcidos. O vendedor Francisco Iran Alves da Silva contou que ele e sua filha, Jamile Melo da Silva, foram vítimas do homem que montou o negócio, vendeu os boxes, recebeu o dinheiro dos feirantes e, depois, transferiu o imóvel para a Prefeitura de Fortaleza. "Meu prejuízo foi de R$ 3 mil. Pagamos pelo boxe, quitamos todas as parcelas e ficamos sem o local para trabalhar".
Denúncia
Os manifestantes apontaram o responsável pelo golpe como sendo um empresário identificado como Francisco Cláudio Pinto Pinho. "Ele (Cláudio Pinho), recebeu o dinheiro da venda dos boxes e nós acabamos ficando sem o que havíamos adquirido. Agora, o imóvel está fechado e perdemos nosso dinheiro".
A dona de casa e também feirante Maria Helena Moura mostrou documentos comprovando a compra dos boxes. "Todos nós fomos enganados. Paguei pelo boxe e trabalhei apenas um mês. Depois, chegou o pessoal aqui da Prefeitura e colocou a gente pra fora dizendo que no local seriam colocadas as pessoas que foram tiradas da Praça da Lagoinha", contou a vendedora.
Alguns dos feirantes informaram que o caso foi denunciado à Polícia Civil para a abertura de investigações. Termos Circunstanciados de Ocorrência (T.C.O.) acabaram sendo registrados no 1º DP (Ellery) e cada um dos casos encaminhado à 13ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal. "São quatro anos de espera por providências e não recebemos até agora o dinheiro que usamos para pagar pela compra dos boxes", disse outra pequena comerciante de confecções. Cláudio Pinho, segundo ela, não apareceu mais para dar explicações aos feirantes nem devolver o dinheiro. O local, com a placa de ´Feirão José de Alencar´, permanece fechado. A Reportagem não conseguiu obter contato com Cláudio Pinho, acusado do golpe.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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