Na pesquisa Ibope, divulgada ontem, pelo Diário do Nordeste, Inácio Arruda aparece em sexto lugar, com 6%. Na primeira pesquisa Ibope, veiculada no dia 30 de julho, o comunista apontou em segundo lugar, com 15%. Questionado se acredita em um segundo turno, mesmo apresentando queda nas pesquisas, Inácio disse que sim, afirmando que não é ele quem tem caído, mas os outros é que cresceram.
"Não é nenhuma pesquisa que vai decidir por ele (eleitor). Claro que (pesquisa) influência, que pressiona o eleitor. Você pode jogar uma campanha pra baixo, via pesquisa, mesmo que ela não esteja embaixo, mas você empurra pra baixo. Não existe inocência nisso, todo mundo sabe exatamente o que acontece na batalha política", analisa.
Nesses últimos dias antes da votação, Inácio afirma que vai intensificar sua campanha. Se antes, ele e seu vice, Chico Lopes (PCdoB), estavam juntos cumprindo a mesma agenda, agora, revela, estão se dividindo para atingir o maior número possível de eleitores. "Como você não tem o meio eletrônico, um tempo largo na televisão e rádio no programa eleitoral gratuito, você tem de usar o meio físico que é muito mais difícil porque a cidade é muito grande", avalia.
De acordo com o postulante, todos os domingos sua equipe se reúne para discutir a campanha. Neste domingo, faltando sete dias para a eleição, não será diferente, já que na próxima semana, informa, haverá muita mobilização e o foco agora, aponta, são os eleitores que escolheram um candidato, mas ao mesmo tempo dizem que ainda pode mudar o voto.
Força
Isso está acontecendo, examina, em parte é porque os eleitores estão sendo impactados pela "força" de uma campanha em particular que, de acordo com Inácio Arruda, está presente em toda cidade. Mas acredita que os eleitores sabem que existem outros postulantes.
Além disso, o comunista observa que são muitas opções e muita divisão, dando como exemplo a esquerda que, neste pleito, está fragmentada em várias candidaturas. "E não dá para dizer que todo mundo apaixonou-se por uma campanha e que todo mundo está correndo atrás de uma campanha. Por que? Porque tem muita divisão".
Se grande parte do eleitorado já tivesse escolhido um postulante, isso estaria mais visível, segundo Inácio. "Vai ter segundo turno com certeza. Esse silêncio aparente do eleitor é a busca da alternativa que ele não encontrou ainda", considera.
Para Inácio Arruda, a população ainda está avaliando as opções que tem para o próximo prefeito, procurando saber a história de cada um, o que fizeram pela cidade, de onde vieram. Ele entende que boa parte do eleitorado de Fortaleza só deixará para definir em quem vai votar poucos dias antes da eleição. Quando faltar apenas dois dias para o pleito é que o cenário ficará mais interessante, segundo observa, pois não terá mais programa eleitoral gratuito.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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